Esse livro visa a suprir uma lacuna na bibliografia em língua portuguesa, proporcionando aos estudantes e demais interessados o acesso a fontes primárias da Idade Média, em traduções confiáveis. Dividido em quatro grandes segmentos, ele constitui uma antologia extremamente abrangente dos principais textos e documentos medievais, abordando questões como a herança romana, as invasões bárbara, o milenarismo, as Cruzadas, a organização feudal, a origem dos estilos românico e gótico na arquitetura, os movimentos heréticos e as universidades. Inclui ainda bibliografia e um vasto glossário de autores, personagens e obras, o que facilita sua utilização seja individualmente seja em sala de aula.
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Debruçar-se sobre o tema da Idade Média significa lançar-se sobre o estudo de uma infinidade de temas. Trata-se, afinal, de nada menos de mil anos e de uma miríade de acontecimentos e interpretações possíveis. Não importa quantas vezes voltemos ao assunto: encontraremos ali matéria de assombro ou maravilhamento; confirmaremos algumas ideias, remodelaremos outras. Georges Minois realiza aqui poderosa síntese que permite tanto ao leitor principiante quanto àquele que se aprofunda no tema empreender um voo rasante sobre período tão seminal de nossa história.
Franco Cambi, famoso pedagogo italiano, faz aqui uma reconstrução interpretativa geral da história da pedagogia ocidental. O livro aborda um período histórico que vai desde a Antigüidade clássica até o fim da guerra fria. Para cada período, o autor descreve o pensamento educativo hegemônico e suas instituições pedagógicas. Forma de sublinhar o aspecto social da educação, esta prática historiográfica possibilita ao autor tecer considerações a propósito de várias correntes atuais de estudo da escolarização.
História da leitura descreve o ato da leitura, seus praticantes e os ambientes sociais em que estão inseridos, além das diversas manifestações da leitura em pedras, ossos, cascas de árvore, muros, monumentos, tabuletas, rolos de papiro, códices, livros, telas e papel eletrônico. ... Apesar de a leitura e a escrita estarem plenamente relacionadas, a leitura é, na verdade, a antítese da escrita. Cada uma ativa regiões distintas do cérebro. A escrita é uma habilidade, a leitura, uma aptidão natural. A escrita originou-se de uma elaboração, a leitura desenvolveu-se com a compreensão mais profunda pela humanidade dos recursos latentes da palavra escrita. A história da escrita foi marcada por uma série de influências e refinamentos, ao passo que a história da leitura envolveu estágios sucessivos de amadurecimento social.
Este livro faz uma introdução à história da escrita sob uma visão atualizada. São foco de atenção as origens, funções e mudanças cronológicas dos mais importantes sistemas de escrita do mundo, atuais e extintos. As dinâmicas sociais das escritas são assim abordadas em todo o seu fascínio.
A Máfia permanece por mais de cem anos sob os refletores da imprensa, da política, da economia, dos juristas e dos inquéritos policiais. Um fenômeno aparentemente típico de um universo "tradicional" sobreviveu à modernização e surpreendeu muita gente que imaginava que esse tipo de organização desapareceria quando fosse ouvido o primeiro apito de uma locomotiva nas regiões do desolado interior siciliano. O professor de História Contemporânea, da Universidade de Palermo, e de História dos Partidos Políticos, da Universidade da Catânia, Salvatore Lupo, vem iluminar essa história aparentemente obscura com a publicação do livro História da Máfia, que traz uma análise abrangente da organização. Amplamente documentado, o livro percorre todas as fases desse movimento que tem seu início na Sícilia e hoje opera em grandes vertentes, como a americana e a japonesa.