Neste livro, o argentino radicado no Brasil Héctor Luis Saint-Pierre, remando contra a maré antiesquerdista desses tempos neoliberais, oferece um estudo bem fundamentado dos aspectos estratégicos da guerra revolucionária, tanto do ponto de vista teórico quanto do de suas manifestações práticas ao longo da história. Analisando suas concepções a partir dos gregos e mostrando suas origens camponesas, no século XV, como reação espontânea e inconsciente da massa, o autor chega às modernas teorias antiespontaneístas de Lenin e de outros revolucionários, assim como às manifestações atuais da luta armada e do terrorismo. Longe de qualquer panfletarismo, trata-se aqui de um estudo sério e erudito, que faz um apanhado atualizado da questão, e que interessa não só a políticos, historiadores e cientistas sociais, mas ao público em geral.
Héctor Luis Saint-Pierre é professor titular de Segurança Internacional e Resolução de Conflito da Unesp, coordenador da área de “Paz, defesa e segurança internacional” do Programa Interinstitucional de Pós-Graduação San Tiago Dantas (Unesp/Unicamp/PUC-SP) e diretor do Gedes da Unesp.
Esta obra, empregando o método comparativo, propõe estudos de caso das transições políticas do Cone Sul – Argentina, Brasil, Chile e Uruguai – em seu componente militar. Como já há transcurso temporal suficiente para isolar os elementos principais, identificar constantes, assinalar o núcleo do problema e despojá-lo de seus vínculos menos definidos, os estudos aqui reunidos são capazes de bem delinear o contexto atual da região e sua projeção no futuro.
Os verbetes presentes neste dicionário elucidam os conceitos mais significativos empregados na área de defesa e segurança. São textos elaborados por pesquisadores especialistas em cada área, e resumem de forma concisa e acessível os mais importantes conceitos e noções ligados a este campo do conhecimento.
Este dicionário traz verbetes analíticos sobre todos os principais temas relacionados à área de segurança e defesa internacional.
O conjunto de entrevistas reunidas em A política e as letras apresenta ao leitor um Raymond Williams pouco conhecido do público brasileiro. Gestado com o intuito de discutir sistematicamente o pensamento do intelectual britânico, este livro propõe uma rara reflexão biográfica em que trajetória pessoal e reconstruções teóricas se conformam em um instigante debate sobre a própria atividade intelectual.
As cinco entrevistas compiladas neste volume não se limitam a discutir a prolífera produção do crítico Edward Said. Realizadas pelo jornalista David Barsamian entre 1987 e 1994, elas apresentam o homem detrás da obra, desvelando suas angústias e opiniões sobre um momento histórico impar para as relações entre Israel e a Palestina.