Resultado de uma pesquisa que pretendia obter subsídios para a formação e orientação de pessoal envolvido na assistência aos pacientes soropositivos, o livro foi escrito a partir de uma série de entrevistas com profissionais da saúde de diferentes categorias. A pesquisa respeitou a diversidade de situações em três espaços distintos na estrutura hospitalar: unidades ambulatoriais, de isolamento e cirúrgicas. Assim, a diversidade interna à questão do atendimento de soropositivos não foi negligenciada.
Maria Lúcia Araújo Sadala é enfermeira graduada pela USP, com mestrado em Educação e doutorado em Enfermagem. É docente e pesquisadora na Faculdade de Medicina de Botucatu na Unesp, onde ministra a disciplina “Relacionamento enfermeira-paciente” para o curso de graduação em Enfermagem. É coordenadora do grupo acadêmico Comunicação em Saúde, desenvolvendo linha de pesquisa que investiga a comunicação e o relacionamento entre os profissionais da saúde e os pacientes.
Entre outras questões, o livro discute práticas centradas na tutela da velhice e institucionalização do idoso versus práticas de atenção para idosos que vivem na comunidade, debate que vem se ampliando em nosso mundo, incluindo assim espaços de proteção e cuidado, como atenção domiciliar ao idoso dependente, centros de convivência, centros de referência de assistência ao idoso, centros-dia. Além disso, o texto busca refletir sobre essas questões ao examinar possibilidades de cuidados domiciliares oferecidos por profissionais e cuidadores ou realizados pelas próprias pessoas idosas (autocuidado).
Neste livro as autoras analisam o relacionamento da equipe de enfermagem com o paciente oncológico e seus familiares, em situação de internação hospitalar, relação esta que se dá em uma dimensão social, face a face. Baseadas na fenomenologia de Alfred Schütz, caracterizam este trabalho como um retorno à subjetividade, tido como o último fundamento das formações objetivas de sentido e de classificação de todos os problemas de validade.
Este trabalho estuda a trajetória político-institucional da Saúde Pública no Estado de São Paulo, no período de 1889 a 1978. A indagação de fundo se dirige às determinações das raízes do processo histórico que levou à implantação da Saúde Pública como área de atuação específica no interior do aparato estatal.
Nesta obra, a autora apresenta uma discussão plena sobre a sexualidade da pessoa com deficiência, de maneira clara e simples, redigida em capítulos que versam sobre os seguintes temas: o conceito de deficiência, a sexualidade da pessoa com deficiência, seja essa uma deficiência mental, física ou sensorial e o ensino da sexualidade para pessoas com deficiência. Espera-se que os conteúdos do livro contribuam para esclarecer eventuais preconceitos e idéias distorcidas acerca de supostas limitações ou exacerbações da sexualidade atribuídas à deficiência. Além disso, pretende-se, também, garantir a familiares, educadores e diversos profissionais na área da educação e da psicologia um material de consulta, esclarecimento, alerta, incentivo e convite à discussão e reflexão dessa temática tão atual e importante.
Este livro busca contribuir para a compreensão do processo de institucionalização das ciências biomédicas em São Paulo e também ampliar o conhecimento sobre as relações entre este campo disciplinar e a saúde pública neste Estado. Seu principal objetivo é mostrar que a Sociedade de Medicina e Cirurgia de São Paulo teve atuação destacada na institucionalização da medicina paulista, desempenhando um papel diferenciado do que foi posto em marcha pelo Serviço Sanitário e seus institutos de pesquisa. Para isso, são observados os aspectos tipicamente institucionais da Sociedade - seu modelo organizativo, relação com outras instituições, períodos de maior ou menor atividade etc. - bem como imagens que mostram a Sociedade em ação - suas atividades, principais controvérsias, atores e grupos envolvidos. Assim, por um ângulo diferenciado, é possível observar as vicissitudes da Instituição na luta por um lugar de destaque no campo médico paulista.