Esta cuidadosa pesquisa etnofarmacológica, em edição revista e ampliada, tem como fonte moradores da Floresta Amazônica e da Mata Atlântica, ponto de partida para a identificação e catalogação de 135 espécies vegetais daquelas regiões que, estudadas pelo seu potencial medicamentoso, reúnem um valor econômico de grande interesse para indústrias e laboratórios farmacêuticos. Aproveitar esse potencial significa não só conhecer melhor as plantas nativas que beneficiam a saúde, como também propiciar aos moradores condições de atingir o desenvolvimento sustentado com a extração e a conservação dos produtos medicinais existentes em seu próprio hábitat.
Luiz Claudio Di Stasi é professor titular do Departamento de Farmacologia do Instituto de Biociências da Unesp, câmpus de Botucatu. É mestre em Farmacologia pela Escola Paulista de Medicina (Unifesp), doutor em Química Orgânica pelo Instituto de Química da Unesp, câmpus de Araraquara, com pós-doutorado em Farmacologia de Produtos Naturais pela Faculdade de Farmácia da Universidade de Granada, Espanha.
Clélia Akiko Hiruma-Lima é graduada em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, câmpus de Botucatu, mestre em Farmacologia e Química de Produtos Naturais pela Universidade Federal da Paraíba e doutora em Ciências Biológicas (área de Fisiologia) pela Universidade Estadual de Campinas. É professora titular do Departamento de Fisiologia do Instituto de Biociências da Unesp, câmpus de Botucatu.
Apresenta-se como um trabalho estritamente científico e multidisciplinar. Nove especialistas tratam de aspectos básicos do tema, segundo diferentes perspectivas: a metodológica, a tecnológica, a química, a agronômica e a farmacológica. São também abordados os problemas de controle de qualidade e as questões ambientais envolvidas e o inquestionável alcance social.
Este volume contribui para a discussão sobre a utilidade científica das práticas populares e tradicionais de saúde, propondo a sua associação à medicina moderna. Nesse sentido, diferencia as plantas medicinais das tóxicas, explica como elas funcionam e seus contextos de uso no universo popular, tradicional e oficial. Traça ainda um panorama atual do uso de plantas medicinais e da fitoterapia como medicina complementar e integrativa.
Este livro apresenta um rico conjunto de informações sobre plantas medicinais de áreas de cerrado do município de Botucautu (SP), obtidas em extenso trabalho de pesquisa, realizado entre 2004 e 2005. Com base em artigos, teses, monografias e catálogos publicados nos últimos vinte anos, identificaram-se 500 espécies vegetais da região, 170 das quais caracterizadas por seu potencial medicinal.
Este trabalho apresenta um levantamento etnobotânico da reserva extrativista Chico Mendes. Entre seus objetivos, destacam-se: resgatar e sistematizar as informações populares sobre as espécies utilizadas, com relação ao uso terapêutico; coletar e herborizar as espécies utilizadas pelos seringueiros; identificar botanicamente as espécies coletadas; gerar informações que subsidiem a elaboração de uma proposta de exploração econômica, com adequação ecológica e tecnológica; fornecer informações e recomendações para futuros projetos de pesquisa nessa e em outras áreas sobre as espécies levantadas; gerar informações que contribuam para a elaboração de um Programa de Fitoterapia na rede de saúde; ajudar na manutenção do saber popular sobre o uso das plantas medicinais e contribuir para sua preservação.
Esta obra, em sua segunda edição revista e ampliada, foi realizada por uma equipe de professores, médicos e pesquisadores da Faculdade de Medicina da Unesp, câmpus de Botucatu. É o resultado de longos anos de docência e prática médica nessa importante especialidade. Cobre todo o seu campo, partindo dos princípios elementares e dos fundamentos; incorpora em cada caso aspectos teóricos, práticos e os conhecimentos e técnicas recentes.