Vanguarda e espaço cênico no teatro de Victor Garcia no Brasil
O encenador argentino Victor Garcia, que montou, no Brasil, com ampla repercussão, no final da década de 1960 e início dos anos 70, peças como Cemitério de automóveis e O balcão, é o tema deste livro. Seu trabalho, referência obrigatória no teatro nacional, é analisado por uma óptica que questiona o que significa, de fato, o termo vanguarda, aqui entendido como a busca de alternativas para os modelos capitalistas de produção.
Newton de Souza é mestre e diretor artístico do Grupo Atrás do Grito de Teatro, do Instituto de Artes da Unesp. Foi desenhista publicitário, professor da ECA/USP, de faculdades particulares e coordenador regional de cultura da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo. Vive atualmente em Paranapiacaba-SP e integra o Coletivo de Cultura do Grande ABC.
Produto da dissertação de mestrado vencedora do Concurso Brasileiro Anpocs de Obras Científicas e Teses Universitárias (2012), o livro busca apreender os enunciados sociais e culturais construídos sobre o regime militar para analisar de que forma o cinema ressignificou e vem ressignificando o passado, verificar questões ainda obscurecidas, ambiguidades e tensões presentes na interpretação do processo histórico. “Trata-se, assim, de apreender os filmes como “intérpretes” do passado a partir de seu lugar no presente, procurando compreender como a sociedade concebe a si mesma e a seu passado, dentro dos limites e condições de seu tempo”, diz a autora.
O objetivo deste livro é analisar a criação da personagem palhaço bem como sua forma de interpretar e encenar. Durante a análise deste processo de criação a autora procurara entrever as formas da subjetividade e da liberdade, para o processo criativo. O objeto da análise será o palhaço de circos pequenos, uma vez que nestes circos ele é a personagem central do espetáculo. No entanto, não se excluem entrevistas com palhaços que atuam em circos grandes. No primeiro capítulo, O circo e sua história, é feita uma síntese da história e origem do circo. Também neste capítulo, procura-se não só contar a história desta arte como também entender o significado que a arte circense teve ao longo do tempo. E, por último, são abordadas as diferenças e semelhanças entre o circo e o teatro.
Este livro, com foco histórico na relação entre arte, ciência e tecnologia, é o resultado do esforço coletivo de especialistas internacionais em muitas disciplinas, atuantes em variados campos de conhecimento, atendendo ao convite recebido para realizar uma publicação no Brasil, somada a outras publicações internacionais, em diversos formatos de textos e material multimídia e em línguas diversas, organizadas pelo International Publication Committee, presidido por Roger Malina, ligado ao evento que se realizou em 2005, REFRESH! The First International Conference on the Histories of Media, Art, Science and Technology, com curadoria-geral de Oliver Grau. A antologia inclui convidados especiais que são referência histórica da relação entre arte, ciência e tecnologia no Brasil. O objetivo é colocar na história da arte, em nosso país, os elementos necessários e as estratégias que configuram as teorias desse campo de conhecimento, bem como artistas, instituições, tipos de documentação, a relação com os espaços de exposição/museus e coleções, metodologias adequadas ao estudo, especialmente pelas abordagens historiográficas, discussão de problemas científicos e as influências recíprocas nas trocas entre arte, ciência e tecnologia.
As proporções incomuns e a presença do scherzo como segundo movimento aproximam quase de imediato duas criações fundamentais de Beethoven: a Nona sinfonia e a sonata Hammerklavier. Mas esses aspectos situam-se apenas na superfície do impressionante diálogo estrutural que marca as obras, com frequência mascarado por diferenças temáticas e instrumentais. Em A Nona sinfonia e seu duplo, Daniel Bento trata dos processos intrínsecos que associam as duas composições, evidenciando que, mesmo no contexto muito peculiar do período tardio beethoveniano, suas afinidades são singulares. Como duplos, essas peças revelam-se e esclarecem-se mutuamente. Como eles, unem-se não só por semelhanças, mas também por divergências indissociáveis, apontando para um pensamento criativo integrador – para a identidade.
Publicado anonimamente em Veneza em 1720, Il Teatro alla Moda teve um sucesso editorial extraordinário: nunca esteve fora de impressão e recebeu várias edições em diversas línguas, entre as quais alemão e francês. Impresso como um panfleto de 64 páginas, sem nenhum luxo de editoração, era provavelmente vendido nas ruas de Veneza por alguns trocados. A primeira atribuição a Benedetto Marcello se dá em uma carta do libretista Apostolo Zeno.