Contribuição para a compreensão e crítica da medicina preventiva
Tese de doutorado, em 1975, de Sergio Arouca, mesclando elementos conceituais do pensamento marxista com a então recente formulação foucaultiana da Arqueologia do saber. Faz crítica aguçada à concepção liberal e individualista que dava sustentação à medicina preventiva brasileira, expondo suas limitações e abrindo caminho para uma nova construção teórica, invocando a abordagem histórica como caminho fundamental e colocando o campo da saúde pública no interior dos conflitos sociais.
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Um mergulho na efervescência cultural e social da Vila Rica de Ouro Preto nos turbulentos anos da Inconfidência. Pelos olhos do jovem Afonso, A viagem proibida recria a atmosfera da Vila Rica, no coração das Minas Gerais, em um de seus períodos de maior efervescência. Os ideais de igualdade dos inconfidentes, a filosofia e a mística organizadoras da resistência quilombola e o descontentamento do povo com as autoridades coloniais se unem numa aventura que encantará qualquer interessado pela história do Brasil.
Obra que retrata o Museu Paulista (conhecido como Museu do Ipiranga), a partir de sua construção, em fins do século XIX, como depositário da memória nacional atrelada à paulista, construída por meio da epopeia bandeirante e da vocação desbravadora paulista, desde os tempos coloniais e materializada em objetos, documentos e iconografia, em uma narrativa cuja pertinência das análises e profundidade da pesquisa tornam o livro fundamental para os estudos sobre a disciplina História, conforme definida na ocasião e nas décadas iniciais do século XX. Resgata a figura de Affonso d'Escragnolle Taunay, quem literalmente forjou a vocação histórica do Museu Paulista durante sua atuação como diretor entre 1917 e 1939, dando lógica e ordenamento à coleção de objetos históricos espalhados pelo prédio anteriormente, separando o objetivo inicial de dedicação às ciências naturais e à exposição de exemplares da fauna e da flora brasileiras.
Uma nova história da Coluna Prestes, desvendando as nuances de um passado complexo que molda nosso presente e futuro A Coluna Prestes, mais do que uma rebelião, se tornou um elemento catalisador de mudanças sociais e políticas no interior brasileiro. Ao desmistificar a aura de heroísmo que envolve o tema, este livro explora o impacto da expedição na vida dos habitantes do interior, revelando a complexa relação entre a Coluna, os moradores locais e a construção da identidade nacional.
Neste livro que une o estudo da História com a prática da educação, as autoras Kênia Hilda Moreira e Marilda da Silva realizam um apanhado das pesquisas realizadas sobre os livros didáticos da disciplina historiográfica. Elas avaliam como essas publicações são investigadas em programas de pós-graduação no Brasil, identificando como estes estudos se intensificaram a partir da década de 1980. A obra, então, abarca as décadas subsequentes, chegando até o ano de 2005 e evidenciando a evolução nessas pesquisas. Assim, este título tem uma dupla importância. Primeiro como forma de entender este objeto de investigação que é o livro didático de História. Segundo, por também ser relevante para a avaliação do ensino escolar e de como esses livros contribuem para o aprendizado desta matéria.
Reunião de ensaios de autoria de um expressivo grupo de cientistas sociais brasileiros, num esforço coletivo para analisar a produção do maior sociólogo brasileiro. Os textos destinam-se a fornecer melhores parâmetros à leitura de sua obra e resultam da Jornada de Estudos Florestan Fernandes, realizada em maio de 1986, na Faculdade de Filosofia e Ciências da UNESP - Câmpus de Marília, que contou com a presença do sociólogo.