Encruzilhadas da textualidade em Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carrol, e Kim, de Rudyard Kipling
O presente trabalho tem como objetivo não apenas apresentar e discutir as nuances relativas ao conceito de adaptação, mas, sobretudo, sua relação inevitável com a prática tradutória. Para tanto, o percurso teórico empreendido vem explorar os aspectos complexos que caracterizam a própria concepção de tradução na pós-modernidade, avaliando a problemática da identidade da tradução perante outras formas de reescritura. Nesse sentido, o trabalho aborda as relações entre tradução e adaptação, refletindo sobre os limites em que essas reescrituras se inscrevem. Têm-se como objetivo, avaliar em que medida elas não se excluiriam e de que modo suas fronteiras são concebidas no discurso de tradutores, adaptadores e teóricos da tradução.
É doutor em Translation Studies pela SUNY (Binghamton, Estados Unidos) e professor do Departamento de Estudos Linguísticos e Literários da Unesp, câmpus de São José do Rio Preto, onde leciona no curso de bacharelado em Letras com Habilitação de Tradutor e no Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos. Suas publicações incluem Cores desinventadas: a poesia afro-americana de Harryette Mullen (Dobra Editorial, 2014); Translation, Blackness, and The (In)Visible: Harryette Mullen’s Poetry in Brazilian Portuguese (LAP, 2010), e Tradução e adaptação: encruzilhadas da textualidade em Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carrol, e Kim, de Rudyard Kipling (Editora Unesp, 2005). Atualmente se interessa pela tradução (poética) da identidade, investigando as relações entre autonomia estética, “racialidade” e tradução na recepção da literatura afro-americana traduzida no Brasil.
O oportuno título desta obra representa com perfeição o que ela tem de peculiar: a análise da teoria e da prática da tradução associada a outros tópicos e campos de conhecimento, como a adaptação, a psicanálise, o direito, a tradução de poesia no Brasil, a questão de gênero, a crítica, as novas tecnologias. Segundo os organizadores, a intenção deste trabalho “foi trazer alguns tópicos teóricos tanto ao leitor não especializado como àquele que já tem familiaridade com a leitura da literatura sobre tradução, sem ter como objetivo uma aplicação direta de princípios teóricos nem de uma metodologia. Trata-se de um convite a uma refl exão teórica sobre a prática de tradução, a partir dos tópicos selecionados”. Os ensaios do presente livro, escritos por pesquisadores da área ligados a universidades brasileiras que oferecem cursos de tradução em nível de graduação ou pós-graduação, revelam a consolidação dos Estudos da Tradução como disciplina.
O oportudo título desta obra representa com perfeição o que ela tem de peculiar: a análise da teoria e da prática da tradução associada a outros tópicos e campos de conhecimento, como a daptação, a psicanálise, o direito, a tradução de poesia no Brasil, a questão de gênero, a critica, as novas tecnologias. Segundo os organizadores, a intenção deste trabalho "foi trazer alguns tópicos teóricos tanto ao leitor não especializado como áquele que já tem familiaridade com a leitura da literatura sobre a tradução, sem ter como objetivo uma aplicação direta de princípios teóricos nem de uma metodologia. Trata-se de um convite a uma reflexão teórica sobre a prática de tradução, a partir dos tópicos selecionados". Os ensaios do presente livro, escritos por pesquisadores da área ligados a universidades brasileiras que oferecem cursos de tradução em nível de graduação ou pós-graduação, revelam a consolidação dos estudos da Tradução como disciplina.
Neste livro são estudadas, em suas múltiplas implicações, o romance de Jorge Amado (1912-2001), produzido na década de 1930, e o romance neo-realista português, publicado no início da década de 1940. O objeto de trabaho são as obras que se destacam pela ênfase política e pela existência de traços literários convergentes que apontam para a revalorização do realismo e o aprofundamento da temática social. A tese norteadora pretende demonstrar que o projeto estético-ideológico de Jorge Amado foi incorporado pelos neo-realistas na primeira fase do movimento, contribuindo para o surgimento de um novo romance social em Portugal, em que os elementos da composição literária apresentam afinidades estéticas e ideológicas com a narrativa empenhada do autor baiano.
Este livro empreende uma análise conjugada da experiência social de Júlio Ribeiro e de seus textos no âmbito das letras paulistas, entre as décadas de 1870 e 1890, com o objetivo de ultrapassar o rótulo estigmatizante de "autor de um romance obsceno" - A Carne (1888) - elaborado por seus coetâneos e perpetuado na memória histórica.
Estudo de características da prosa de ficção dos romantismos alemão e brasileiro, considerando as peculiaridades de cada movimento e as circunstâncias histórico-literárias em que surgiram. Abrangente e documentado com seriedade, o livro trata de questões relativas ao tema, como transcendência, subjetividade etc. de modo bastante claro e preciso, sendo de leitura agradável e de fácil compreensão mesmo para um público não especializado.