O tema central deste estudo é a análise e a reavaliação do que se convencionou chamar de "ideologia do branqueamento". A análise da "história do branqueamento" concentrar-se-á na comprovação de duas hipóteses interligadas. Primeira: o branqueamento não é, como comumente apontada pelos especialistas no assunto, uma invenção "genuinamente" brasileira que teria sido desenvolvida na virada do século XIX para o século XX. O autor pretende mostrar que o ideário de transformar negro em branco perpassou longos períodos históricos, em que o ideal do branco tem sido ressemantizado constantemente.
Andreas Hofbauer é PhD pela Universidade de Viena, doutor em Antropologia Social pela USP e livre-docente junto à Unesp, câmpus de Marília. Pesquisador e docente, vem trabalhando com temas como racismo e antirracismo, diferença e desigualdade em contextos afro-diaspóricos, cultura e religiosidade afro-brasileiras, teoria antropológica e pós-colonialismo.
Vencedor do ICAS Book Prize 2023: 1º lugar na categoria Portuguese Language, concedido pela International Convention of Asian Scholars O presente livro traz um estudo de rara profundidade sobre a comunidade siddi, pouco conhecida ao redor do mundo e mesmo dentro de seu próprio país – até hoje, muitos indianos desconhecem a história escravista entre África e Índia, bem como a existência de um grupo de afrodescendentes em luta por melhores condições de vida em seu país.
Vencedor do ICAS Book Prize 2023: 1º lugar na categoria Portuguese Language, concedido pela International Convention of Asian Scholars O presente livro traz um estudo de rara profundidade sobre a comunidade siddi, pouco conhecida ao redor do mundo e mesmo dentro de seu próprio país – até hoje, muitos indianos desconhecem a história escravista entre África e Índia, bem como a existência de um grupo de afrodescendentes em luta por melhores condições de vida em seu país.
Este livro, concebido sob o signo da interrogação e da inquietação, faz um exame rigoroso do Programa Saúde da Família na realidade da Estância Turística de Santa Fé do Sul (SP). A autora parte de pesquisa documental, de investigação com usuários e profissionais e de sua participação direta, procurando discutir problemas surgidos com a implantação do Programa Saúde da Família, enfatizando sobretudo o papel do assistente social na equipe desse programa, bem como sua contribuição para a saúde pública no Brasil.
O médico Kellehear justifica seu interesse no morrer porque ao estudá-lo vemos o reflexo do tipo de pessoa que somos. Ou seja, a conduta no morrer revela as forças sutis, íntimas e desapercebidas em nossa vida cotidiana que moldam nossa identidade e individualidade. Essa experiência, simultaneamente complexa e natural, é investigada em um voo panorâmico de 2 milhões de anos, da alvorada da consciência da mortalidade, na Idade da Pedra, à Era Cosmopolita, identificando e descrevendo os padrões típicos do morrer em cada período, com suas características morais e culturais, tensões e contradições.
Joaquim Pinto de Oliveira, o Tebas, emerge das sombras da história para ocupar o lugar que lhe cabe na construção de São Paulo colonial. Nascido em cativeiro, filho de mãe escravizada e pai incógnito, sua vida se entrelaça com as complexas teias de uma sociedade escravocrata, mas também revela a força e o talento de um homem que superou as amarras da opressão.