Este livro apresenta Deus - e sua encarnação em Jesus Cristo -, segundo a Bíblia, dando ênfase a suas representações nas artes plásticas. A autora recolhe exemplos de pinturas, gravuras ou esculturas que retratam cada episódio marcante da vida do Cristo, sem se ater a determinado período ou movimento artístico. Assim, o leitor tem a oportunidade de apreciar e meditar sobre reproduções de obras medievais, clássicas, barrocas, impressionistas e expressionistas.
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Elaborado a partir de depoimentos do pintor naïf Waldomiro de Deus e de críticos de arte, colecionadores e familiares, este livro oferece um percurso pela sua vida e obra. Narra desde os primeiros passos do artista no sertão da Bahia até o seu sucesso internacional na Europa e em Israel. Destaca a religiosidade e a defesa dos direitos humanos como temáticas centrais dos seus quadros, dominados pelas cores vivas e as figuras mulatas com as quais ele anuncia o Terceiro Milênio.
Quais são os conflitos entre as três religiões monoteístas? Neste livro, são abordadas as questões sociopolíticas e psicodinâmicas que contribuíram para o surgimento da crença em um único deus e as formas dialógicas e conflituosas que podem ser assimiladas nos três monoteísmos – cristianismo, judaísmo e islamismo.
Este livro fundamenta-se no estudo da cerâmica popular do Vale do Jequitinhonha-MG, considerando-se fatores estéticos e socioculturais relacionados à produção, à distribuição e ao consumo das obras produzidas. A autora tem por objetivo verificar como se dá a produção da cerâmica popular das comunidades artesãs; observar os trabalhos artesanais de caráter escultórico e/ou utilitário produzidos em argila, por mulheres ceramistas; identificar a trajetória da cerâmica partindo da produção, circulação e consumo das obras; detectar a influência sociocultural nas variações estéticas do artesanato produzido; e apresentar a trajetória visual da cerâmica, por meio de documentação iconográfica.
A retomada da dramaturgia por Dias Gomes ocorre na confluência de vários aspectos de nossa produção teatral. Ele mesmo, como dramaturgo, vem de uma experiência com sucessos e fracassos iniciada junto a Procópio Ferreira e participa ativamente da luta política nos anos 1950 – como militante do PCB – e, quando retorna ao teatro com "O pagador de promessas", está determinado a ser não apenas mais um dramaturgo brasileiro, mas principalmente um dramaturgo nacional-popular.
Este livro inicialmente procura buscar as origens do Primitivismo na arte moderna como forma de justificar a importância desse movimento para a arte naïve. Para isso, Maria Helena Sassi faz uma distinção entre os termos naïf e primitivo, e apresenta uma breve biografia de Henri Rosseau, levantando as características da obra desse importante artista. A seguir, a autora apresenta o surgimento da arte primitiva no Brasil, bem como um histórico da Bienal Naïfs de Piracicaba, desde o seu início até a edição de 2010, pelo importante papel que esse evento representa no cenário nacional.
O foco do texto, porém, está na vida e obra dos artistas selecionados, assim como na análise de três obras de cada um deles. Com base nos depoimentos do crítico de arte Oscar D’Ambrósio e do galerista Roberto Rugiero, a autora faz aproximações da arte naïve com o mercado e com a crítica, para em seguida retomar alguns conceitos do sistema binário de Wölfflin e a alternância do naturalismo na história da arte.
Nesse sentido, a autora demonstra como todos os elementos de sua análise oferecem embasamento para as aproximações finais com um novo olhar sobre a representatividade da arte naïve.