O papel da ideologia na produção do espaço urbano
Tem como proposta derrubar a ideia de um pensamento único na área de urbanismo no Brasil. Obra fundamental para urbanistas, pesquisadores e pensadores do espaço urbano, revela que o desejo e trabalho para construir a "cidade global" estão diretamente vinculados ao intuito de esconder os próprios defeitos, mazelas, sujeira e injustiças.
João Sette Whitaker Ferreira é graduado em Arquitetura e Urbanismo e em Economia, além de Mestre em Ciência Política pela Universidade de São Paulo (1998), Doutor em Arquitetura e Urbanismo (FAUUSP 2003) e Livre-Docente pela FAUUSP (2013). É professor, desde 2000, nos cursos de graduação e pós-graduação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo e foi professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie-SP de 2003 a 2013. Coordena o Laboratório de Habitação e Assentamentos Humanos (LabHab) da FAUUSP, que atua sobre a temática da habitação social e da precariedade urbana.
Este livro busca analisar a quem dominantemente o progresso serve e quais os riscos e custos de natureza social, ambiental e de sobrevivência da espécie que ele está provocando; e que catástrofes futuras ele pode ocasionar. Principalmente, procura determinar quem escolhe sua direção e com que objetivos, mantendo uma perspectiva crítica em relação ao discurso hegemônico.
Esta coletânea de ensaios foi organizada em comemoração ao centenário da Declaração dos Direitos da Mulher e da Cidadã, de autoria de Olympe de Gouges, de 1791.
Este documento excepcional, reproduzido aqui na íntegra, contrapõe ao universalismo abstrato da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, de 26 de agosto de 1779, a injustiça das condições concretas da mulher no terreno da cidadania.
Um estudo sobre as relações sociais espaciais e a geografia enquanto prática de criação de mundo Se é lugar-comum dizer que a realidade geográfica do planeta tem sido profundamente transformada com a globalização, esta obra parte da premissa de que o pensamento geográfico não tem acompanhado esse processo na mesma intensidade. A partir de um sofisticado aparato teórico, o autor propõe uma ampliação do âmbito de pesquisa da Geografia centrada na práxis para elucidar questões básicas a respeito da constituição e dos processos de construção de realidades sociais. Seu ponto de partida é que o objeto de estudo da geografia humana não podem ser países, ou o próprio espaço em si, mas sim as atividades humanas, sob determinadas condições espaciais. Em diálogo, sobretudo, com a teoria da ação de Anthony Giddens, o autor defende uma reorientação do olhar para realidades geográficas com o objetivo de abarcar as lógicas de práticas de criação do mundo.
O mercado da morte é um convite à reflexão e à indignação. Após se debruçar sobre a criminalidade que prolifera à sombra – em Máfia, poder e antimáfia, obra vencedora do Jabuti de Ciências Sociais –, Maierovitch agora se concentra na violência de Estado. Neste percurso, leva-nos a enxergar a dimensão real da ameaça representada pelos “mercadores da morte”, que operam à luz do dia, redefinindo nossa era e confrontando-nos com a urgência de defender a convivência civilizada e o valor inestimável da vida humana. Uma leitura essencial para compreender a anatomia de um sistema que, sob a máscara da defesa, semeia o ataque e a destruição.
De uma perspectiva histórico-descritiva, este livro delineia um quadro amplo e generalizado sobre o conceito de rede geográfica, materializada pela rede de internet, que configura a relação entre as novas tecnologias de informação e o cotidiano de pessoas e empresas. A análise não se restringe a obras de autores consegrados da Geografia, da Economia e da Sociologia, mas incorpora teses acadêmicas, jornais de divulgação e sitios de informática, articulando os traços mais evidentes da rede urbana com as características das cidades em rede. Ao facilitar a compreensão das transformações mais recentes na sociedade, adotando diferentes discursos e um ponto de vista transdisciplinar, a obra enfatiza o papel do ser humano no entendimento da rede urbana, com base na estruturação da rede de internet, servindo como instrumento de provocação para o aprofundamento dessas temáticas.