Relativismo, ceticismo, dogmatismo... esses problemas perseguem desde sempre os filósofos que se interrogam sobre a verdade, sua natureza e o valor que é necessário lhe atribuir. Neste debate sem concessões, Richard Rorty e Pascal Engel expõem e esclarecem suas profundas divergências, oferecendo assim vias de acesso privilegiadas a uma forma mais aprofundada de pensar a verdade. O que esperamos da verdade? Precisamos dela? Essas questões têm somente um sentido?
Autor deste livro.
Richard Rorty foi um filósofo pragmatista estadunidense que nasceu em 1931, em Nova Iorque, tendo frequentado as Universidades de Chicago e de Yale. Foi professor na Universidade de Princeton e é professor, desde 1982, na Universidade de Virgínia.
Rorty e Habermas estão entre os mais importantes intelectuais e filósofos e são, provavelmente, aqueles que têm maior público, dentro e fora das universidades. Entrevistas e artigos seus aparecem em jornais e revistas de grande circulação, e seus livros são traduzidos e publicados pelo mundo afora. Neste livro, Habermas e Rorty debatem e dialogam, entre si, sobre suas concepções mais gerais e, em especial, sobre filosofia, cultura, razão e política, num confronto que envolve posições de outros importantes pensadores, de ontem e de hoje, como Apel e os "pós-modernos" franceses, como Dewey e Wittgenstein, como Heidegger e Nietzsche, como Hegel e Kant. Suas concepções tratam de levar em conta os desenvolvimentos mais recentes da filosofia, em relação a temas como valores, linguagem, verdade e conhecimento.
Após o lançamento de seu livro Achieving Our Country: Leftist Thought in Twentieth Century America, Richard Rorty fioi entrevistado por Derek Nystrom e Kent Puckett. São abordados a história intelectual e o trabalho acadêmico Rorty, filósofo norte-americano, nascido em 1931, os efeitos da globalização, a vida e o vigor e o que foi e quais as origens da esquerda americana, recuperando o pensamento de Walt Whitman e John Dewey.
Por que a música nos cativa tanto? Neste livro, Francis Wolff perscruta este mistério, partindo de questões simples para chegar a profundas revelações sobre a música e a natureza humana. “‘A música é a arte dos sons.’ Aos oito anos, fiquei maravilhado ao descobrir essa definição. Não sei se essa foi a minha iniciação em ‘teoria musical’, mas acredito que tenha sido minha iniciação em filosofia. [...] Só mais tarde descobri a armadilha das definições. Pois, ao mesmo tempo que elas parecem dar uma resposta satisfatória a um só ‘o que é?’, elas nos impõem outros ‘o que é?’ sem reposta. ‘O que é a arte?’ e ‘o que é o som?’ – e assim por diante, indefinidamente.”
Kant e Fichte veem o homem como construtor da realidade com a responsabilidade de construir a própria natureza humana. O ponto de partida de Kant é o problema da conciliação entre a disciplina necessária a toda formação e a liberdade inerente ao próprio homem. Na mesma perspectiva humanista, Fichte faz da liberdade condição absoluta da ação educativa. Luc Vincenti desenvolve esse núcleo revolucionário do pensamento pedagógico.
Lukács, jovem filósofo húngaro, é o objeto desta obra, interessante para a compreensão das etapas de sua evolução intelectual e política, que demonstra a significação do conceito de forma na concepção ética do filósofo, o qual pretendeu formular, por meio desse conceito, uma ética além dos deveres. Conforme nota do autor, os acontecimentos de 11 de setembro de 2001, que deram novas qualidades à questão do terrorismo, só contribuíram para dar um sentido atual ao problema discutido por Lukács e analisado criticamente pelo autor. Este impressiona pela erudição, originalidade e capacidade de evidenciar as múltiplas e inseparáveis dimensões éticas, estéticas, místicas e políticas do filósofo, e mostra os limites da tentativa do filósofo para formular uma "metafísica do socialismo" e uma "segunda ética", em ruptura com o kantismo.