Os limites e as interações da fotografia com a pintura são o tema deste livro, fruto da dissertação de mestrado de Selma Machado Simão, apresentada no Instituto de Artes (IA) da Unesp, câmpus de São Paulo. A pesquisa, além de gerar uma reflexão sobre a arte resultante da interface entre essas duas esferas da criação visual, inclui produções da própria autora. Para ela, a miscigenação erntre uma técnica industrial mecânica, a fotografia e a artística artesanal, a pintura, gera momentos de grande potencial criativo. Em sua pesquisa, aborda o impacto que, no século XIX, a fotografia causou na linguagem pictórica, que se sentiu, então, desobrigada de reproduzir a realidade. A pesquisadora analisa, ainda, as obras de alguns fotógrafos/artistas do passado e do presente.
Selma Machado Simão é graduada em Artes Plásticas pela Faculdade de Belas Artes de São Paulo, especialista em Arte e Tecnologia e mestre em Artes Visuais pelo Instituto de Artes da Unesp. É professora de Percepção e Expressão Plástica e Práticas Pedagógicas – Mediação em Artes no curso superior de Artes Visuais da Faculdade Anhaguera.
Arte Virtual: da Ilusão à Imersão, de Oliver Grau, é uma análise histórica comparativa de como a arte virtual se encaixa na história da arte da ilusão e do realismo. Oferecendo um estudo criterioso da evolução dos espaços virtuais imersivos, Grau reexamina o termo imagem para refletir a respeito das implicações dos ambientes virtuais simulados por computador.
Escrito em um momento decisivo do debate das vanguardas musicais pós-Segunda Guerra, este livro traz uma proposição maior referente à teoria adorniana da arte. Trata-se da defesa de que a modernidade das obras não está necessariamente vinculada à modernidade dos materiais. Assim, Berg, o compositor pretensamente mais regressivo da Segunda Escola de Viena, pode aparecer como nome fundamental para a compreensão dos problemas que continuam a animar a composição musical.
ArteCiênciaArte propõe uma inspiradora reflexão sobre o encontro da arte com a tecnologia e os mais variados campos científícos.
A obra possui dois eixos centrais. O primeiro é o uso das neurociências e dos sistemas complexos para o entendimento da percepção que é localizável em espaços artísticos interativos e multimodais; e o segundo refere-se ao lugar do corpo no contexto do desenvolvimento e da fruição de obras com tecnologias emergentes. Os textos apresentam alguns resultados da pesquisa desenvolvida neste campo por Rosangella Leote, isoladamente e em seu grupo de arte contemporânea, o SCIArts, do qual foi uma das fundadoras e participa até hoje.
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“Leote se distinguiu não apenas como uma artista original e de propostas pouco ortodoxas, mas também como uma analista e teórica muito refinada desse movimento em processo”. [Arlindo Machado]
Este livro oferece uma visão abrangente e acessível do mundo do teatro, explorando sua história, suas teorias e práticas. Analisa-o de vários ângulos, desde o interesse em imitação encontrado nas pinturas em cavernas paleolíticas, passando pelo teatro de sombras usado por monges e missionários budistas até o desenvolvimento do teatro Nô no Japão, sem esquecer de Grécia e Roma da Antiguidade, e chegando ao teatro moderno e contemporâneo.
Sidney Harris é um cartunista norte-americano que, embora não seja especializado em assuntos científicos, toca em pontos essenciais da ciência em seus cartuns. Tão essenciais (paradigmas das ciências naturais, a forma como cientistas escolhem seus dados, os limites da argumentação e retórica científicas) que o leitor pode ser levado a crer que ele teria sólida formação em alguma ciência natural. Surpreendente: não tem. Sua intuição dá conta de tudo. E como... Seus cartuns podem ser encontrados nas principais publicações da imprensa norte-americana (The New Yorker, Playboy), além de, é claro, em publicações científicas (Discover, American Scientist, Science, Chronicle of Higher Education), para as quais começou a escrever em 1970.