Este livro oferece uma visão abrangente e acessível do mundo do teatro, explorando sua história, suas teorias e práticas. Analisa-o de vários ângulos, desde o interesse em imitação encontrado nas pinturas em cavernas paleolíticas, passando pelo teatro de sombras usado por monges e missionários budistas até o desenvolvimento do teatro Nô no Japão, sem esquecer de Grécia e Roma da Antiguidade, e chegando ao teatro moderno e contemporâneo.
Marvin Carlson é Sidney E. Cohn Professor de Teatro e Literatura Comparada no Graduate Center da City University de Nova York. É PhD pela Cornell University e lecionou nas faculdades de Cornell e Indiana antes de ingressar na CUNY. Recebeu um doutorado honorário da Universidade de Atenas, e foi agraciado com o ATHE Career Achievement Award, o ASTR Distinguished Scholarship Award, o George Jean Nathan Award for Dramatic Criticism e o Calloway Prize por escrita em teatro e drama. Atuou como jurado no Festival de Teatro Experimental do Cairo e no Prêmio Onassis de Dramaturgia. É fundador e editor da revista Western European Stages e autor de mais de duzentos artigos acadêmicos e quatorze livros nas áreas de história do teatro, teoria teatral, literatura dramática e estudos de performance. De sua autoria, a Editora Unesp publicou Teorias do teatro (2002).
O influente livro de Carlson é uma exposição das teorias sobre o teatro ocidental, dos gregos aos contemporâneos. Dentro desta estrutura, e sem perder de vista o fundamental objetivo didático, o autor procura dar a palavra, sempre que possível, a cada crítico, dramaturgo ou teórico importante do teatro ocidental. Desta maneira, é montado um excelente roteiro de pesquisa bibliográfica apropriadamente complementado por um comentário relevante e judicioso.
Uma investigação cultural e biológica do ódio, do preconceito e da guerra Articulando exemplos e estudos que vão da biologia até a literatura, o filósofo da ciência Michael Ruse enfrenta uma das mais espinhosas perguntas acerca da natureza humana: quais as raízes do ódio? Explorando temas como grupos e pertencimento, agressividade e cordialidade, racismo, antissemitismo e misoginia, Ruse traz neste ensaio contribuições da biologia, da arqueologia, da psicologia e da antropologia para refletir sobre a questão do ódio – tanto como um fenômeno a ser entendido quanto como um impulso a ser refreado. Um ensaio multidisciplinar que busca na história e nas ciências algumas pistas para o debate sobre a bondade (ou maldade) fundamental da alma humana.
O ano de 1989 trouxe a perspectiva otimista de uma paz global duradoura, à medida que duras divisões territoriais e conflitos ideológicos que pareciam incontornáveis começaram a ser mitigados. Agora, três décadas depois, essa paz foi perdida. Com a guerra na Ucrânia e as tensões crescentes entre China, Rússia e o Ocidente, sem falar no Oriente Médio, a política das grandes potências domina novamente o cenário mundial. Isso poderia ter sido diferente? Este livro traz uma análise aguda e rigorosa sobre como o mundo perdeu sua chance de paz e, em lugar disso, viu o retorno da guerra na Europa, de rivalidades globais e ameaças nucleares.
Escrito em um momento decisivo do debate das vanguardas musicais pós-Segunda Guerra, este livro traz uma proposição maior referente à teoria adorniana da arte. Trata-se da defesa de que a modernidade das obras não está necessariamente vinculada à modernidade dos materiais. Assim, Berg, o compositor pretensamente mais regressivo da Segunda Escola de Viena, pode aparecer como nome fundamental para a compreensão dos problemas que continuam a animar a composição musical.
Como Gideon Calder evidencia nesta introdução clara e acessível, Richard Rorty é um dos mais astutos comentadores filosóficos de nossos tempos. Freqüentemente citado como "pós-modernismo em língua inglesa", seu pensamento constitui uma defesa robusta e multifacetada da afirmação pragmatista de que as idéias devem ser avaliadas pelo que contribuem para o progresso social concreto e não por sua proximidade de uma "realidade" independente da linguagem ou da "verdade". Ao veicular o tom geral do pensamento rortyiano, Calder procura nos mostrar porque - estejamos ou não persuadidos por ele - deveríamos de fato ser provocados e reagir a suas teses centrais.