Ciência, técnica e utopia nos anos 1920-1930
Com o intuito de recolocar análises e interpretações sobre um tema histórico que suscita paixões e polêmicas, o autor utiliza-se de fontes primárias inéditas ou pouco exploradas, desenvolvendo um novo ângulo de visão e estrutura de análise do movimento da Escola Nova brasileira, considerado uma das mais acabadas expressões de um raro momento de ampliação do campo da consciência social brasileira.
Autor deste livro.
Este livro busca contribuir para a compreensão do processo de institucionalização das ciências biomédicas em São Paulo e também ampliar o conhecimento sobre as relações entre este campo disciplinar e a saúde pública neste Estado. Seu principal objetivo é mostrar que a Sociedade de Medicina e Cirurgia de São Paulo teve atuação destacada na institucionalização da medicina paulista, desempenhando um papel diferenciado do que foi posto em marcha pelo Serviço Sanitário e seus institutos de pesquisa. Para isso, são observados os aspectos tipicamente institucionais da Sociedade - seu modelo organizativo, relação com outras instituições, períodos de maior ou menor atividade etc. - bem como imagens que mostram a Sociedade em ação - suas atividades, principais controvérsias, atores e grupos envolvidos. Assim, por um ângulo diferenciado, é possível observar as vicissitudes da Instituição na luta por um lugar de destaque no campo médico paulista.
Ao percorrer a trajetória de artistas e intelectuais que colaboraram para estabelecer certa intelligentsia brasileira de esquerda ao longo do século XX, Marcelo Ridenti resgata a imagem do país como fundador de uma verdadeira civilização tropical. Tal visão utópica, que contrasta com a brasilidade que tem sido retomada em versões de consumo fácil, seria uma aposta nas possibilidades da revolução brasileira, nacional-democrática ou socialista, que permitiria realizar as potencialidades de um povo e de uma nação.
Este livro reconstrói para o leitor a história da imigração judaica para São Paulo, retraçando as causas desse processo, seus percalços e motivações, e analisando o propósito que esses imigrantes trouxeram com sua bagagem: o estabelecimento de um vínculo perene com a nova nação.
Reflete sobre a complexidade do contato entre os indígenas colonizados e os europeus colonizadores. Verifica como dezesseis grupos indígenas, que habitam a região ao norte do Rio Amazonas, interpretam seu encontro com os brancos. Revela as representações simbólicas nativas sobre doenças infecciosas e trabalho indígena escravo. O volume dá voz ao indígena na história colonial, reconstrói as histórias de contato do ponto de vista do nativo e mostra o potencial dos índios brasileiros de se apropriar sócio-simbolicamente das instituições governamentais e das tecnologias de comunicação.
Procurando elucidar aspectos do processo de formação do conceito de nacionalidade na história brasileira, a historiadora analisa o período de passagem do trabalho escravo ao trabalho livre. Isso permite apreender a especificidade do período colonial e de seus conflitos sociais. A expansão cafeeira aparece como elemento duplo de redeterminação e conservação dos antagonismos, fonte de perpetuação de um conflito que esta obra procura abranger.