Este trabalho aborda a composição quimíca da própolis, sua origem botânica, o efeito da sazonalidade sobre sua composição, propriedades biológicas e os efeitos colaterais após sua administração, além dos resultados de projetos no tocante à atividade antimicrobiana da própolis e os resultados obtidos nas ações imunomoduladora e antitumoral da própolis, apresentando seus possíveis mecanismos de ação. O trabalhos destina-se tanto a comunidade médica quanto ao público leigo.
José Maurício Sforcin é graduado em Ciências Biológicas pelo Instituto de Biociências da Universidade Estadual Paulista (Unesp), câmpus de Botucatu. É mestre em Bioquímica pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP) e doutor em Nutrição e Produção Animal pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Unesp, câmpus de Botucatu. É professor livre-docente do Instituto de Biociências da Unesp e responsável pelo Laboratório de Imunomodulação por Produtos Naturais (Lipna) da mesma instituição.
O livro foi redigido com a finalidade de apresentar resultados de pesquisas sobre a própolis em áreas em que se pode vislumbrar, em um futuro próximo, uma droga à base deste apiterápico. Nele encontram-se informações sobre a composição química da própolis, suas ações imunomoduladora, antimicrobiana e antitumoral, bem como sobre úlceras, diabetes, alergias, rinites, asma e na área de Odontologia. A pesquisa é justificada pelo fato de a própolis estar atraindo cada vez mais o interesse não só dos pesquisadores, interessados em conhecer melhor seu potencial, mas também dos consumidores, devido aos benefícios apresentados por este produto apícola. Nos últimos anos, houve uma grande quantidade de artigos publicados sobre a própolis, visando elucidar suas propriedades biológicas e sua composição química. Muitas pesquisas foram realizadas in vitro, revelando importantes atividades do apiterápico, e muitos ensaios foram realizados in vivo, utilizando animais de experimentação. Entretanto, segundo os autores, há poucos dados publicados sobre o efeito da própolis em seres humanos, embora já estejam no mercado vários produtos que a empregam como base terapêutica.
A Baccharis dracunculifolia, conhecida como alecrim-do-campo, é uma das principais fontes vegetais de própolis no sudeste brasileiro. Atualmente, essa planta tem despertado o interesse de inúmeros pesquisadores pelas suas propriedades biológicas, seu potencial terapêutico e sua relação com as abelhas para a produção de própolis. Neste livro são apresentados os estudos de cultivo e de influência da sazonalidade nas plantas cultivadas, os aspectos fitoquímicos da Baccharis dracunculifolia nativa, o desenvolvimento de métodos analíticos por cromatografia das fases líquida e gasosa e as importantes atividades biológicas descobertas até o presente momento. Considerando o uso crescente de produtos naturais para os mais diferentes fins, os autores apresentam informações com protocolos experimentais consolidados junto à comunidade científica sobre o desenvolvimento de novos medicamentos fitoterápicos a partir de plantas medicinais ou produtos apícolas.
Este livro foi concebido com a finalidade de apresentar a apiterapia, tratamento com as abelhas ou com seus produtos para prevenção ou tratamento de diversas enfermidades, visando associar o conhecimento tradicional aos dados obtidos cientificamente. A apiterapia tem sido empregada em vários países e o Brasil tem se destacado não só pela diversidade de matéria-prima para as abelhas, como também pelas pesquisas sobre produtos apícolas. Este livro apresenta também informações sobre os produtos apícolas, seu uso pelas abelhas e pelo homem, evidências científicas e aplicações na apiterapia.
Resultado de dados apresentados por especialistas de diferentes áreas da Ciências Naturais em dois encontros denominados "Flora, Fauna e Ambiente", realizados em Botucatu (SP), esta obra destina-se ao público leigo, que deseja ampliar seus conhecimentos científicos e aprofundar suas reflexões a respeito das questões ambientais e da responsabilidade do ser humano como protagonistas das ameaças que rodeiam a todos, exigindo uma mudança de postura diante da Natureza.
O autor estuda a saúde pública na Primeira República, combinando elementos da história social do período com informações sobre o cotidiano das populações. As ações sanitárias aparecem como estreitamente vinculadas aos processos políticos que caracterizam o Brasil da República Velha. A implantação dos serviços sanitários é vista como dependente do padrão oligárquico e clientelista, vigente tanto no Estado de São Paulo quanto no município.