Resultado de dados apresentados por especialistas de diferentes áreas da Ciências Naturais em dois encontros denominados "Flora, Fauna e Ambiente", realizados em Botucatu (SP), esta obra destina-se ao público leigo, que deseja ampliar seus conhecimentos científicos e aprofundar suas reflexões a respeito das questões ambientais e da responsabilidade do ser humano como protagonistas das ameaças que rodeiam a todos, exigindo uma mudança de postura diante da Natureza.
Wilson Uieda é doutor em Ecologia (Unicamp-SP) e pós-doutorado em Ecologia de Sistemas (Cornell University-EUA) e em Conservação de Espécies (INPA-AM). Atualmente, divide seu tempo entre a docência na Unesp, câmpus de Botucatu (SP), e a pesquisa de campo no Norte do Brasil.
Lucia Maria Paleari possui graduação em Ciências Físicas e Biológicas pela Faculdade de Ciências Médicas e Biológicas de Botucatu (1976) e em Pedagogia pela Faculdade de Ciências e Letras Plinio Augusto do Amaral (1990); mestrado (1987) e doutorado (1997) em Ecologia pela Unicamp. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Ensino-Aprendizagem, atuando principalmente nos seguintes temas: ensino de Ciências, divulgação científica.
No passado, considerava-se que os fungos eram plantas "degeneradas", já que os cientistas acreditavam que esses organismos eram derivados de algas que haviam perdido a clorofila e a capacidade de fotossíntese. Essa é a razão pela qual, nas classificações mais antigas, os fungos terem sido incluídos o reino dos vegetais ou das plantas. Com o avanço e o aprimoramento dos saberes e, sobretudo, em função das novas técnicas de microscopia e bioquímica, os fungos foram aproximados dos animais. Mas foi somente a partir da década de 1970 que esses seres, pela extraordinária diversidade e características peculiares, receberam um espaço próprio e passaram a pertencer ao reino Fungi. Neste livro, os autores propiciam uma oportunidade única de levar ao público geral, não apenas estudantes de ensino médio ou de graduação, o prazer de uma leitura sobre um mundo que nos cerca, embora muitas vezes sem nossa devida percepção.
Stuart Firestein mostra que o percurso da ciência está repleto de enganos e erros, o que, como defende o autor, é desejável e bom. De fato, ao longo da História, cientistas erraram bem mais do que acertaram. Leitura divertida e acessível, este livro torna a ciência mais atraente ao expor suas falhas, desafiando a visão convencional do fracasso. Nas palavras do autor, “Cada fato na ciência foi duramente conquistado e tem um rastro de fracassos atrás de si. Esses fracassos não devem ser ocultados; devem ser realçados.”
As cartas deste livro cobrem o período que vai de 1822, quando Darwin era aluno da Universidade de Shrewsbury, até o fim de 1859, quando foi publicada A origem das espécies. As primeiras cartas retratam Darwin como um animado estudante de medicina de 16 anos. As cartas enviadas por Darwin a seus familiares e a Henslow, durante a circunavegação do globo feita pelo Beagle, ao longo de cinco anos, contêm longas exposições de suas experiências e observações. Quando alguns excertos das cartas enviadas a Henslow foram comunicados às sociedades eruditas de Cambridge e Londres, elas despertaram um interesse tão intenso que, quando o Beagle retornou à Inglaterra, em 1836, Darwin já era um naturalista famoso, além de membro aceito da comunidade científica.
Este livro foi concebido com a finalidade de apresentar a apiterapia, tratamento com as abelhas ou com seus produtos para prevenção ou tratamento de diversas enfermidades, visando associar o conhecimento tradicional aos dados obtidos cientificamente. A apiterapia tem sido empregada em vários países e o Brasil tem se destacado não só pela diversidade de matéria-prima para as abelhas, como também pelas pesquisas sobre produtos apícolas. Este livro apresenta também informações sobre os produtos apícolas, seu uso pelas abelhas e pelo homem, evidências científicas e aplicações na apiterapia.
Este livro descreve e ilustra a morfologia e a função de vários órgãos e sistemas das estruturas biológicas das abelhas. Aborda desde a gametogênese até os adultos, passando pelo desenvolvimento embrionário e pós-embrionário. Boa parte do material apresentado refere-se a espécies eussociais, com ênfase em meliponíneos, abelhas neotropicais sem ferrão com ampla ocorrência no Brasil e relativamente pouco conhecidas do ponto de vista morfológico. Tratando-se principalmente de espécies sociais, nas quais as castas femininas e os machos desempenham papéis próprios na sociedade, as particularidades morfológicas relacionadas a essas funções e seu significado são apresentados no texto. Da mesma forma, são descritas e discutidas as modificações que ocorrem ao longo da vida desses insetos em relação à função desempenhada em cada fase do ciclo vital.