O Dia Nacional das Artes é comemorado anualmente em 12 de agosto. A data surgiu da regulamentação da profissão de artista e técnico em espetáculos de diversões, além de diversas funções que também podem estar inseridas no que seria considerado um trabalho artístico.
Com sua multiplicidade de formas, a arte brasileira constitui uma importante expressão cultural de nosso país. Para homenagear nossos artistas e a quem se interessa por usufruir de sua produção, a Editora Unesp oferece 20% de desconto nos livros de Arte de seu catálogo. A promoção é válida até 14 de agosto. Confira aqui a lista completa e veja abaixo alguns destaques:
Arte virtual
Autor: Oliver Grau | Páginas: 472 | De R$ 105 por R$ 84
A obra de Oliver Grau é uma análise histórica comparativa de como a arte virtual se encaixa na história da arte da ilusão e do realismo. Oferecendo um estudo criterioso da evolução dos espaços virtuais imersivos, Grau reexamina o termo imagem para refletir a respeito das implicações dos ambientes virtuais simulados por computador.
Palhaços
Autor: Mário Fernando Bolognesi | Páginas: 296 | De R$ 52 por R$ 41,60
Resultado de uma pesquisa bibliográfica e empírica, com viagens por grande parte do Brasil, este livro não só preenche uma lacuna acadêmica sobre a história do cirso e a atividade dos palhaços brasileiros, como também nos faz voltar um pouco à infância, pois estuda a arte do palhaço tal como ela é no circo nacional, tomando como base a dramaturgia, a interpretação e a encenação. O livro realiza ainda uma recuperação bibliográfica de parte da história do cirso moderno, com uma investigação das origens dos palhaços, suas influências e aproximações com o teatro. Nesse sentido, inclui a reprodução escrita de toda uma tradição oral de esquetes e entradas, fornecendo um material inédito para pesquisadores e artistas.
Cinematographos: antologia da crítica cinematográfica
Autor: Guilherme de Almeida | Organizador: Donny Correia e Marcelo Tápia | Páginas: 679 | De R$ 95 por R$ 76
Crítica cinematográfica: uma vertente - hoje quase desconhecida - da produção do poeta modernista Guilherme de Almeida (1890-1969) que certamente causa uma grata surpresa ao leitor. Por meio dela, aqui representada por 218 textos, publicados entre 1926 e 1942 no jornal O Estado de S. Paulo, é possível reviver o período de transição entre a "arte do movimento silencioso" e o filme falado, bem como a presença pujante dos cinemas em São Paulo nas primeiras décadas do século XX e sua importância no cotidiano cultural da cidade.
Ditadura em imagem e som
Autora: Caroline Gomes Leme | Páginas: 336 | De R$ 60 por R$ 48
Produto da dissertação de mestrado vencedora do Concurso Brasileiro Anpocs de Obras Científicas e Teses Universitárias (2012), o livro busca apreender os enunciados sociais e culturais construídos sobre o regime militar para analisar de que forma o cinema ressignificou e vem ressignificando o passado, verificar questões ainda obscurecidas, ambiguidades e tensões presentes na interpretação do processo histórico. “Trata-se, assim, de apreender os filmes como “intérpretes” do passado a partir de seu lugar no presente, procurando compreender como a sociedade concebe a si mesma e a seu passado, dentro dos limites e condições de seu tempo”, diz a autora.
Estado e cinema no Brasil
Autora: Anita Simis | Páginas: 304 | De R$ 64 por R$ 51,20
O objetivo do livro não é retraçar a relação entre Estado e cinema no Brasil até o momento presente, mas sim identificar e comparar tal relação em dois momentos políticos distintos, o regime autoritário e a democracia. São trabalhados em detalhe os aspectos políticos relacionados à economia e à legislação cinematográfica. O leitor interessado em cinema brasileiro encontrará nesta terceira edição ampliada do estudo de Anita Simis profunda reflexão e pesquisa sobre o desenvolvimento pregresso do cinema brasileiro, que são preciosos insumos para a análise do atual momento da nossa indústria cinematográfica.
Arthur Bispo do Rosário
Autora: Marta Dantas | Páginas: 224 | De R$ 66 por 52,80
Este livro de Marta Dantas sobre a vida e a obra de Arthur Bispo do Rosário fará o leitor pensar, sobretudo aquele que estiver habituado às tradicionais monografias sobre artistas cultos que têm lugar indiscutível na história da arte. Respeitando a particularidade da poética bruta a ser estudada, a autora analisa os objetos, as miniaturas, os escritos, as vestimentas, os bordados e o principal trabalho do artista, o Manto da apresentação, que é a "síntese da mitopoética do artista, de uma vida transformada em ilusão"; e articula Ciências Humanas, Estética e História da Arte, numa perspectiva refinada que transcende o convencional.