Comemorado por todo o território nacional em 1° de junho, o Dia da Imprensa ainda é uma data que confunde o calendário. Isto porque, até 1999, a celebração acontecia em 10 de setembro, ocasião da primeira circulação do periódico da Corte intitulado Gazeta do Rio de Janeiro.
A mudança ocorreu após a Lei nº 9.831 reconhecer o jornal Correio Braziliense, produzido em Londres pelo jornalista Hipólito José da Costa e lançado três meses antes da Gazeta do Rio de Janeiro, como o originário. Sem a censura da Coroa Portuguesa, o Correio Braziliense, de cunho ideológico, transitava clandestinamente, pois era proibida a impressão de jornais e livros pelo país.
Para refletir sobre as questões que envolvem esse setor que se instalou no Brasil em meio a obstáculos, a Editora Unesp oferece 20% de desconto em todos os livros de Comunicação de seus catálogo. Confira aqui. A promoção é válida até 18 de junho. Veja alguns destaques abaixo:
Biografismo - 2ª edição
Autor: Sergio Vilas Boas | Páginas: 264 | De R$ 50 por R$ 40
O texto mescla linguagens dissertativa e narrativa enriquecidas ainda por diálogos interativos com o jornalista Alberto Dines, biógrafo do escritor (e também biógrafo) Stefan Zweig. O que resulta é uma abordagem inovadora e prospectiva, e uma forma de texto ousada, na qual o biográfico e o autobiográfico se fundem transparentemente.
Cultura e comunicação
Autor: Jean Caune | Páginas: 148 | De R$ 48 por R$ 38,40
Nesta obra, Jean Caune explicita os conceitos construídos pelas ciências humanas e sociais a fim de esclarecer as convergências entre cultura e comunicação. A análise proposta parte do princípio de que se trata de fenômenos imbricados, permanentemente em desenvolvimento, ao mesmo tempo agentes e produtos do homem em sociedade. Isso não quer dizer, no entanto, que devamos entendê-los como manifestações que se descaracterizam uma à outra, sem a preservação de especificidades.
Os Ferrões
Autores: Demerval da Fonseca e José do Patrocínio | Páginas: 312 | De R$ 60 por R$ 48
Os Ferrões, um quinzenário de aproximadamente trinta páginas, circulou no Rio de Janeiro entre junho e outubro de 1875, sendo distribuído também pelo correio a assinantes de diversas cidades brasileiras, inclusive algumas bem distantes da capital. Como sugere o nome da publicação, os dois autores dos folhetos desferiam agudas e muitas vezes incômodas “ferroadas” na sociedade imperial.
Cinematographos
Autor: Guilherme de Almeida | Páginas: 679 | De R$ 95 por R$ 76
Crítica cinematográfica: uma vertente - hoje quase desconhecida - da produção do poeta modernista Guilherme de Almeida (1890-1969) que certamente causa uma grata surpresa ao leitor. Por meio dela, aqui representada por 218 textos, publicados entre 1926 e 1942 no jornal O Estado de S. Paulo, é possível reviver o período de transição entre a "arte do movimento silencioso" e o filme falado, bem como a presença pujante dos cinemas em São Paulo nas primeiras décadas do século XX e sua importância no cotidiano cultural da cidade.