Dez países sul-americanos - Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela - são os objetos de enfoque nesta obra, que aborda seus poderes Executivo e Legislativo, partidos e sistemas eleitorais e de governo. Os autores referem-se, também, à organização das instituições e às crises políticas desses países da América do Sul, onde difunde o "presidencialismo de coalizão" como modelo de governança, frente à constituições sociais e instituições vigentes.
Autor deste livro.
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Neste clássico livro que completa trinta anos em 2010, Michael T. Taussig investiga o significado social do diabo no imaginário de camponeses e mineradores na Colômbia e na Bolívia. Munido da teoria marxista, o autor empreende um estudo etnográfico para captar o impacto da introdução da racionalidade produtivista em comunidades até então regidas por lógicas tradicionais. Taussig depreende que o fetichismo do mal, na imagem do diabo, faz a mediação do conflito entre os modos pré-capitalista e capitalista de materializar a condição humana.
Para entender a crise política que redundou no impeachment de Dilma Rousseff é necessário tomar em consideração uma dimensão da vida social cuja importância é ignorada ou descurada na maioria das análises disponíveis. As facetas mais visíveis da crise – como a polarização política na eleição presidencial de 2014, a disputa ideológica do neodesenvolvimentismo com o neoliberalismo, as grandes mobilizações de rua pró e contra o governo Dilma, a Operação Lava-Jato e outros embates que marcaram ou que ainda marcam a cena política nacional – devem ser explicadas recorrendo não só aos valores e à organização desses movimentos e instituições, mas, sobretudo, aos confl itos distributivos de classe que atravessaram e atravessam a sociedade brasileira. O exame multifacetado desses conflitos e de suas complexas relações com os embates que agitam a cena política nacional talvez seja a principal contribuição de Reforma e crise política no Brasil.
Abrangente e rico em informações, este livro aborda dois temas da maior relevância: de um lado, o processo histórico que leva à adoção das reformas econômicas neoliberais na Argentina sob o governo Menem e os rumos seguidos na sua implementação; de outro, a reorientação drástica que se processa na condução da política externa desse país no mesmo período.
A medicina tem sido um exemplo interessante de uma disciplina que tem procurado estabelecer a convergência entre explicações sociais e "naturais", mostrando como a manifestação do fenômeno doença depende, freqüentemente, de condições suficientes, de natureza social. Ela, sem dúvida, nunca deixou de entender que a explicação das doenças e sua cura é facilitada pelo conhecimento do contexto social em que vivem as pessoas. Bem ou mal, ela tem buscado explicá-las através da referência a fatores sociais, ainda que, o mais das vezes, esse social seja encarado como constituído por características de pessoas, na já tradicional concepção multicausal da doença. Este livro volta-se, fundamentalmente, para as práticas sociais da medicina. Estas são, inquestionavelmente, objeto da sociologia. Mas podem ser, também, objeto da medicina, quando concebida como atrás. Em outras palavras, os aspectos sociais da medicina, como os institucionais, se são objeto da sociologia aplicada à medicina, podem também, ser objeto de uma disciplina que se tem denominado de Medicina Social.
Este livro analisa seis experiências nacionais nas quais se esboça um complexo cenário, dividido entre o esgotamento de um ciclo econômico marcado pela liberalização dos mercados, a ascensão de governos dispostos a agir pela recuperação da liderança do Estado e a emergência de novas forças políticas e movimentos sociais. Os textos que constituem o volume procuram contemplar a convergência em torno dessa temática central, preservando, ao mesmo tempo, a diversidade de perspectiva dos autores.