Março de 2020. Aquilo que soava a distopia, a mais um evento terrível, mas estrangeiro, daqueles que chegam a nós apenas com hora marcada e pelo filtro do noticiário, começa a aportar por aqui. Um voo que chega da Itália, um foco em uma festa no Rio de Janeiro... o rumor aumenta, os casos pululam, chegamos ao limiar do pânico. Trancamo-nos em nossas casas e se inicia a quarentena causada pelo coronavírus e a COVID-19. A Universidade sempre esteve voltada para fora, para o mundo, para o front da pandemia; porém, como grande parte da população, a comunidade acadêmica – funcionários, corpo docente e discente – permaneceu confinada. Entre os infinitos modos de enfrentamento da clausura, a arte está entre os mais potentes. Foi pensando em ouvir as vozes que, atuantes na esfera pública, estiveram, no entanto, insuladas em seu âmbito privado, que a Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – Unesp, em parceria com o Santander, lançou o concurso de contos e crônicas “Para não esquecer: Literatura na pandemia”, cujos textos vencedores e demais classificados abrilhantam esta antologia que a Editora Unesp ora traz a público.
Autor de 3 livros disponíveis em nosso catálogo.
Nesta edição revista e ampliada de Poder presidencial e os presidentes modernos, Richard E. Neustadt, além de tentar caracterizar o poder de um presidente norte-americano moderno, distinguindo claramente entre poderes "formais" atribuídos à presidência pela lei constitucional e legislativa e os costumes, explora a questão do poder que tem o homem que habita a Casa Branca e os problemas enfrentados por ele. Para isso ilustra cada passo importante da análise com relatos de casos de governos recentes, em especial os de Truman e Eisenhower
Março de 2020. Aquilo que soava a distopia, a mais um evento terrível, mas estrangeiro, daqueles que chegam a nós apenas com hora marcada e pelo filtro do noticiário, começa a aportar por aqui. Um voo que chega da Itália, um foco em uma festa no Rio de Janeiro... o rumor aumenta, os casos pululam, chegamos ao limiar do pânico. Trancamo-nos em nossas casas e se inicia a quarentena causada pelo coronavírus e a Covid-19. A Universidade sempre esteve voltada para fora, para o mundo, para o front da pandemia; porém, como grande parte da população, a comunidade acadêmica – funcionários, corpo docente e discente – permaneceu confinada. Entre os infinitos modos de enfrentamento da clausura, a arte está entre os mais potentes. Foi pensando em ouvir as vozes que, atuantes na esfera pública, estiveram, no entanto, insuladas em seu âmbito privado, que a Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – Unesp, em parceria com o Santander, lançou o concurso de contos e crônicas “Para não esquecer: Literatura na pandemia”, cujos textos vencedores e demais classificados abrilhantam esta antologia que a Editora Unesp ora traz a público.
Romance de caracteres múltiplos, mas de destino coletivo, esta obra aborda temáticas pouco comuns para sua época – sexualidade, adultério, racismo, prostituição –, para expor os males da promiscuidade da vida de trabalhadores pobres, amontoados em habitações coletivas e submetidos à exploração inescrupulosa. Alegorizando o Brasil do século XIX, Aluísio Azevedo exprime a visão pessimista de sua época, marcada pela concepção determinista do meio físico.
Passado durante os primeiros anos do século XIX, o enredo deste romance revisita o arquétipo do amor juvenil da peça Romeu e Julieta: Simão Botelho apaixona-se perdidamente pela bela Teresa de Albuquerque. Os jovens, entretanto, pertencem a famílias rivais. Impedidos de se encontrar, trocam correspondências graças à conivência de Mariana, secretamente apaixonada por Simão. Esse triângulo amoroso precipitará os jovens para um destino trágico.
Publicado no fim de 1833, é o primeiro dos grandes livros de Balzac e, de acordo com muitos, também sua obra-prima. É expressivo o modo como Balzac inaugura em Eugénie Grandet a descrição de costumes, atores e espaços da vida provinciana. No centro da narrativa está o avaro Félix Grandet, antigo tanoeiro e ex-prefeito da cidade, que acumula fortuna considerável graças ao dote de casamento e à especulação financeira em tempos de instabilidade econômica, tornando-se uma das pessoas mais ricas e influentes da cidade de Saumur. Já Eugénie, sua filha, recebe visitas frequentes de pretendentes que apenas desejam sua fortuna, até que surge seu primo Charles, um jovem dandy parisiense. Rapaz refinado da capital, ele desperta o interesse da inocente Eugénie. O relacionamento dos dois jovens, entretanto, sofre interdições e percalços que afetam o destino da jovem Grandet.