As contribuições de Cláudio Galeno para os fundamentos epistemológicos, físicos e éticos da prática médica e suas relações com as principais tendências filosóficas de sua época influenciaram toda a ciência médica que veio em seguida. Escrito originalmente para iniciantes no ofício, o texto que o leitor tem em mãos oferece uma notável introdução aos princípios fundamentais das escolas de medicina daquele momento, contribuindo também para a compreensão do estatuto epistemológico e ético das artes e ciências do período helenístico.
Cláudio Galeno (129-216 d.C), mais conhecido como Galeno de Pérgamo, foi um proeminente médico e filósofo romano de origem grega, e provavelmente o mais talentoso médico investigativo do período romano.
Edição bilíngue da obra clássica do filósofo antigo Sexto Empírico. Nela, o cético aponta o papel crucial do uso comum das palavras para a compreensão da linguagem e o bom filosofar. Alerta para os sentidos técnicos e problemáticos com que os dogmáticos usavam as palavras, critica a tentativa de uma gramática geral, de princípios universais, e defende uma concepção convencionalista da linguagem.
O ceticismo, doutrina filosófica clássica e influente, encontra em Sexto Empírico um de seus expoentes máximos. Em Contra os retóricos, documento central para a história dos estudos sobre a retórica, o filósofo debate e critica a pretensão daqueles que se propõem a ensinar essa arte do uso sistematizado da linguagem.
Em Contra os astrólogos, Sexto Empírico problematiza a suposta capacidade de associar os eventos celestes aos acontecimentos ligados às vidas dos homens. Ao elaborar suas críticas, Sexto fornece minuciosas informações sobre as astrologias da época e propõe uma distinção entre a astrologia, com suas pretensões cosmológicas e antropológicas, e uma forma de astronomia que consiste apenas em observar os fenômenos celestes e codificá-los pragmaticamente. Com isso, o cético acaba por prenunciar uma concepção empírico-experimental de ciência, à maneira dos modernos.
Neste livro, Schopenhauer refina o debate a respeito da liberdade humana. A verdadeira questão se revela quando nos questionamos se aquilo que queremos seria condicionado por algo ou se surgiria de forma completamente independente e desvinculada daquilo que constitui nossa experiência. Podemos fazer o que queremos? Será livre o próprio querer?
No livro, o filósofo e fisiólogo francês Pierre-Jean-Georges Cabanis se junta ao debate fisiólogico da época acerca da pena de morte usando a guilhotina, que tentava elucidar como se dava no corpo a morte por esse método de execução. Cabanis acaba por argumentar contra a pena de morte por crer que ela não se justifica nem resolve a questão da criminalidade.