Articulando exemplos e estudos que vão da biologia até a literatura, o filósofo da ciência Michael Ruse enfrenta uma das mais espinhosas perguntas acerca da natureza humana: quais as raízes do ódio? Explorando temas como grupos e pertencimento, agressividade e cordialidade, racismo, antissemitismo e misoginia, Ruse traz neste ensaio multidisciplinar uma valiosa contribuição para tentarmos cercar a questão do ódio – tanto como um fenômeno a ser entendido quanto como um impulso a ser refreado.
Michael Ruse (1940-2024) foi um filósofo da ciência britânico. Escreveu ou atuou como organizador em mais de sessenta publicações. Especialista na história e na filosofia da biologia evolutiva, dedicou-se também às relações entre ciência e religião. Foi receptor das bolsas Guggenheim (EUA) e Killam (Canadá) e membro da Royal Society of Canada.
Este livro oferece uma visão abrangente e acessível do mundo do teatro, explorando sua história, suas teorias e práticas. Analisa-o de vários ângulos, desde o interesse em imitação encontrado nas pinturas em cavernas paleolíticas, passando pelo teatro de sombras usado por monges e missionários budistas até o desenvolvimento do teatro Nô no Japão, sem esquecer de Grécia e Roma da Antiguidade, e chegando ao teatro moderno e contemporâneo.
Para Aristóteles, a filosofia se ocupa de todas as coisas existentes, mesmo não tendo a ciência de cada uma delas. Porém, para fazê-lo, devemos considerar todas as coisas em algum sentido que nos permita estudá-las como um conjunto. Diante desse desafio, o filósofo grego propõe que a multiplicidade de seres, a partir de suas propriedades gerais, pode ser classificada com base em dez conceitos fundamentais – as chamadas categorias. Constituindo a espinha dorsal da filosofia aristotélica, esta obra pavimentou, como paradigma primeiro, o caminho para vasta e variada tradição filosófica, lógica e epistemológica, sobretudo no Ocidente.
Como escrever sobre o problema do mal de maneira razoável, sem sobrecarregar o leitor com fórmulas metafísicas da teologia e da filosofia, e, ao mesmo tempo, sem deprimi-lo inutilmente com um compêndio histórico das desgraças humanas, de Adão e Eva à bomba atômica? Terry Eagleton enfrenta esse desafio fazendo deste livro uma espécie de caldeirão das bruxas de Macbeth, com ingredientes diversos, desde os mais sutis até aqueles considerados absolutamente repugnantes.
Em um mundo que ainda se ressente da pandemia de covid-19 e das perspectivas pouco alentadoras que ela abre, este pequeno e vibrante elogio às massas é um bem-vindo respiro: aqui, Hans Ulrich Gumbrecht – que, em paralelo à sua prolífica atividade intelectual no campo das ciências humanas, é ávido apreciador de esportes (e apaixonado torcedor do Borussia Dortmund) – encontra razões poderosas e vieses inexplorados para elogiar as multidões, explorando com olhar entusiasmado o estado de espírito que elas ensejam.
Esta obra de matemática, a primeira da área que nos chegou na sua inteireza da antiguidade clássica, é composta por 13 livros em que, além de definições, postulados e noções comuns/axiomas, demonstram-se 465 proposições, em forte sequência lógica, referentes à geometria euclidiana, a da régua e compasso, e à aritmética, isto é, à teoria dos números. Esta é a primeira tradução completa para o português feita a partir do texto grego.