Como Gertrudes ensina suas crianças transformou Johann Heinrich Pestalozzi, ainda em vida, na grande referência da pedagogia moderna. Sua tradução para o português contribuirá para a circulação do texto entre professores, estudantes e pesquisadores brasileiros, mas também entre o grande público interessado nas questões educacionais e em suas potencialidades emancipatórias. O livro reúne catorze cartas dirigidas a Heinrich Gessner, amigo incentivador do trabalho de Pestalozzi e importante editor. O estilo epistolar produz uma impressão vívida do processo de construção de uma teoria da educação, sempre permeada, neste caso, por objetivos de transformação social e diminuição das desigualdades.
Johann Heinrich Pestalozzi (1746-1827) foi um educador suíço conhecido por suas contribuições para a pedagogia moderna. Pestalozzi acreditava que a educação deveria ser centrada na criança e que cada uma delas tinha um potencial inato que deveria ser nutrido por meio de experiências concretas e da observação cuidadosa. Fundou diversas escolas experimentais na Suíça, onde aplicou seus métodos educacionais inovadores. Seu trabalho influenciou profundamente a educação em todo o mundo e é considerado uma das principais bases da pedagogia moderna.
Resultado de pesquisa realizada pela autora, tendo em vista suas dúvidas e inquietudes como professora da rede oficial do ensino e estudiosa da História, esta obra aborda diferenças entre o ensino na década de 1960 e o contemporâneo, discorrendo a respeito de aproximações e distanciamentos entre o professor do passado e o do presente. Discute a ideia de que a escola antiga não é nem melhor, nem pior que a atual, mas diferente, por trabalhar com outra clientela, outra cultura histórica e docente e outros referenciais teóricos. Para os defensores da escola moderna, a "fase de ouro da escola pública" oferecia um ensino elitista e trabalhava conteúdos prontos de forma expositiva, sendo que o ensino atual não atinge a qualidade desejada porque os docentes são mal-remunerados, despreparados e resistem ao novo. Os professores mais antigos, considerados tradicionais, duvidam das novas propostas pedagógicas, afirmam que a escola está em decadência, por aprovar alunos sem conhecimento, e veem com desconfiança teorias que postulam não haver verdades acabadas a transmitir e que consideram a pesquisa como princípio pedagógico.
Desde 1966, a música recuperou seu status de disciplina educacionale voltou a estar presente nas escolas. No entanto, após três décadas de ausência, perdeu-se a tradição da educação musical. Por isso, além de oportuno, é necessário repensar os modos de implantação de seu ensino e de sua prática. Como ponto de partida, a autora considera o quanto a educação musical decorre de hábitos, valores, condutas e visões de mundo da sociedade de cada época. Entretanto, deixa claro que a música é uma parte necessária, e não periférica, da cultura humana, merecendo ocupar um lugar proeminente no sistema educacional. Em face disso, defende a necessidade de combater vigorosamente a indigência cultural a que a escola está submetida e de reconhecer a relevância das artes – particularmente, da música – no processo educativo.
A partir do exame das ações do PNBE – Programa Nacional Biblioteca na Escola – e dos impactos de uma política pública no espaço escolar, este livro discute dados de pesquisa realizada nas 181 escolas do Ensino Fundamental da Rede Municipal de Educação de Belo Horizonte.
Em um percurso no qual se entrelaçam debates teóricos e metodológicos sobre alfabetização, Mortatti destaca o problema do método como objeto de estudo privilegiado da reflexão pedagógica no Brasil. Essa escolha serve de eixo a uma reconstrução da história da alfabetização, que vai do aparecimento da Cartilha maternal (1876) às pesquisas sobre psicogênese e ontogênese da língua efetuadas nos anos 1980.
O Instituto Arte na Escola, retrata neste livro um pouco do trabalho e da experiência de alguns professores e professoras que receberam o Prêmio Arte na Escola Cidadã. Prêmio instituído com o objetivo de conhecer e valorizar o esforço individual do professor de arte.