O corpo é um fio condutor que perpassa praticamente de ponta a ponta a obra de Michel Foucault. Neste livro, Arianna Sforzini busca analisar a relação entre a filosofia do seminal autor francês e a ideia de corpo, concentrando-se na evolução do pensamento foucaultiano em relação ao corpo ao longo de toda a sua trajetória, desde seus primeiros trabalhos até as obras finais, com destaque para "História da loucura", "Vigiar e punir" e "As palavras e as coisas".
Arianna Sforzini leciona filosofia e é coorganizadora do seminário “Foucault News” na Universidade Paris-Est Créteil. Pesquisadora da Universidade de Friburgo, atualmente prepara sua tese de pós-doutoramento sobre o papel do teatro na obra de Michel Foucault.
O livro explora os destaques da vida e pensamentos de Foucault sobre literatura, em particular a de vanguarda; seu trabalho filosófico e histórico; seu tratamento do conhecimento e poder na sociedade moderna; e seus pensamentos sobre sexualidade. Foucault foi um daqueles raros filósofos que se tornou uma figura cult. Da estética ao sistema penal, da loucura e civilização à literatura de vanguarda, Foucault teve o prazer de rejeitar velhos modelos de pensamento e substituí-los por versões que ainda hoje são amplamente debatidas. Uma grande influência na teoria queer e gênero, ele também escreveu sobre arquitetura, história, direito, medicina, literatura, política e, claro, filosofia.
Como escrever sobre o problema do mal de maneira razoável, sem sobrecarregar o leitor com fórmulas metafísicas da teologia e da filosofia, e, ao mesmo tempo, sem deprimi-lo inutilmente com um compêndio histórico das desgraças humanas, de Adão e Eva à bomba atômica? Terry Eagleton enfrenta esse desafio fazendo deste livro uma espécie de caldeirão das bruxas de Macbeth, com ingredientes diversos, desde os mais sutis até aqueles considerados absolutamente repugnantes.
Nesta obra, publicada em 1773, o Barão de Holbach expõe seu modelo de sociedade virtuosa. A clareza e a objetividade das definições apresentadas fazem deste escrito um verdadeiro dicionário filosófico no campo das relações humanas. O léxico conceitual é vasto (estima, hábito, interesse, justiça, liberdade, obrigação, prudência, sociabilidade, utilidade...) e compreende quadros teóricos interconectados: psicologia moral, pedagogia, estética, economia e crítica aos dogmas religiosos, além de reflexões sobre a guerra e uma teoria contratualista que estabelece forte diálogo com Grotius, Hobbes, Locke e Rousseau.
Profundo e implacável pessimista da filosofia ocidental, Schopenhauer (1788 - 1860) cantou com tristeza as misérias da existência humana, mas louvou como ninguém as belezas da música e da arte. M. Tanner enfrenta os paradoxos schopenhaurianos e revela a coerência que subjaz a eles, neste tratado que redescobre um dos maiores filósofos da tradição ocidental.
A presente coletânea teve origem no seminário O legado de Foucault, ocorrido na Faculdade de Ciências e Letras da Unesp, câmpus de Araraquara, no ano de 2004. Além de prestar uma homenagem a Michel Foucault (1926-1984) nos vinte anos de sua morte, foi uma ocasião para a realização de um amplo e diversificado debate sobre a influência teórica de seu pensamento às ciências humanas contemporâneas, especialmente em questões tratadas pela Sociologia, História, Filosofia, Política e Antropologia. O resultado obtido nos dá uma dimensão não só das possibilidades dos desdobramentos contemporâneos do pensamento de Michel Foucault no diagnóstico do tempo presente, mas do fato de que sua obra permanece, para o deleite do/as cientistas sociais que a respeitam, fonte inesgotável de recursos analíticos.