Neste livro breve e cativante, um dos proeminentes filósofos políticos do nosso tempo apresenta uma perspectiva instigante e audaciosa em favor do socialismo, desmistificando os supostos obstáculos que o cercam.
Gerald Allan Cohen (1941-2009) foi um influente filósofo político canadense, membro emérito do All Souls College, na Universidade de Oxford. Suas obras abrangem temas como a teoria histórica de Karl Marx, igualdade e justiça social. Seu legado inclui importantes contribuições para o pensamento político contemporâneo.
Uma investigação cultural e biológica do ódio, do preconceito e da guerra Articulando exemplos e estudos que vão da biologia até a literatura, o filósofo da ciência Michael Ruse enfrenta uma das mais espinhosas perguntas acerca da natureza humana: quais as raízes do ódio? Explorando temas como grupos e pertencimento, agressividade e cordialidade, racismo, antissemitismo e misoginia, Ruse traz neste ensaio contribuições da biologia, da arqueologia, da psicologia e da antropologia para refletir sobre a questão do ódio – tanto como um fenômeno a ser entendido quanto como um impulso a ser refreado. Um ensaio multidisciplinar que busca na história e nas ciências algumas pistas para o debate sobre a bondade (ou maldade) fundamental da alma humana.
Por que a música nos cativa tanto? Neste livro, Francis Wolff perscruta este mistério, partindo de questões simples para chegar a profundas revelações sobre a música e a natureza humana. “‘A música é a arte dos sons.’ Aos oito anos, fiquei maravilhado ao descobrir essa definição. Não sei se essa foi a minha iniciação em ‘teoria musical’, mas acredito que tenha sido minha iniciação em filosofia. [...] Só mais tarde descobri a armadilha das definições. Pois, ao mesmo tempo que elas parecem dar uma resposta satisfatória a um só ‘o que é?’, elas nos impõem outros ‘o que é?’ sem reposta. ‘O que é a arte?’ e ‘o que é o som?’ – e assim por diante, indefinidamente.”
Os artigos que compõem esta coletânea foram publicados entre 1969 e 2005 e têm uma temática persistente: a da vida cotidiana e comum que a filosofia não pode nem deve trair se não quer converter-se em mero jogo de palavras. Para o autor, o pirronismo repensado e rearticulado conforme a linguagem e os problemas filosóficos da contemporaneidade, preserva, no entanto, total consonância com a inspiração original do pirronismo histórico e a mensagem da Sképsis grega continua plenamente atual, respondendo às necessidades filosóficas também de nosso tempo.
Nesta obra fundamental, Kuhn, um dos maiores historiadores e filósofos da ciência do século XX, realça alguns traços fundamentais da atividade científica: a inovação e a revolução teóricas, o significado e o alcance da medição, o fenômeno da rejeição e da recepção do conhecimento novo e a natureza da "ciência normal".
Nesta obra, o intelectual britânico reafirma a radicalidade da sua crítica cultural – e social. Revela, ainda, uma inquietante preocupação com a relação ambivalente entre política revolucionária socialista e vanguarda artística. O teórico investiga as raízes do modernismo e o contextualiza não só nas profundas transformações sociais da época, mas também nas relações de produção das quais participavam seus artistas expoentes nos centros de dominação metropolitana.