“Um mosaico delicioso e curioso que delineia com fragmentos preciosos uma imagem fascinante e abrangente sobre a presença francesa no Brasil entre os séculos XIX e XX. Trata-se de uma obra, em reedição ampliada, com leituras fundamentais para todos aqueles que querem conhecer a história dos franceses não apenas no Rio de Janeiro, então capital federal, mas no norte e nordeste do país, na região sudeste e na região sul; na cidade e no campo; no sertão e no litoral. Sem descuidar das motivações, das expectativas e do perfil dos projetos individuais daqueles que imigraram e escolheram o Brasil como destino, seus autores vasculham com igual ênfase os projetos políticos, diplomáticos, econômicos, comerciais, culturais e civilizatórios que subjazem os deslocamentos dos franceses rumo ao nosso país.”
Laurent Vidal é historiador e professor na universidade de La Rochelle. Dirigiu (2008-2022) o centro de pesquisa em História Internacional e Atlântica (CRHIA), é atualmente presidente da residência artística internacional Intermondes Humanités océanes. Foi professor convidado em várias universidades brasileiras. É sócio correspondente estrangeiro do IHGB (desde 2013) e do IHGRio (desde 2023). Trabalha com as cidades e as sociedades urbanas do Brasil, as migrações francesas no Brasil. Publicou, no Brasil, De Nova Lisboa a Brasília, a invenção de uma capital (2008), Mazagão, a cidade que atravessou o Atlântico. Do Marrocos ate? a Amazônia, 1769-1783 (2008), As lágrimas do Rio. O último do Rio como capital, 20 de abril de 1960 (2013), Eles sonharam um outro mundo. História atlântica dos fundadores do falanstério do Saí (2019), Os Homens lentos. Resistir à modernidade, séculos XV-XX (2025).
Tania Regina de Luca é mestre e doutora em História Social pela Universidade de São Paulo. É professora titular dos cursos de graduação e pós-graduação em História da Universidade Estadual Paulista, câmpus Assis, e pesquisadora do CNPq. Desenvolve pesquisas a respeito da história da imprensa. Atua principalmente nos seguintes temas: historiografia, história social da cultura, história da imprensa, história dos intelectuais, construção dos discursos em torno da nação e do nacionalismo. Publicou pela Editora Unesp A Revista do Brasil – Um diagnóstico para a (N)ação; Leituras, projetos e (re)vista(s) do Brasil (1916-1944); e A Ilustração (1884-1892), entre outras obras.
Este livro trata de uma das mais importantes publicações brasileiras do início do século, de sua origem em 1916 até o fim de sua fase principal em 1925. A autora analisa A Revista do Brasil não apenas como fato editorial, mas como veículo de divulgação das propostas da intelectualidade no período, cuja influência foi decisiva na determinação dos rumos da construção nacional.
Ao ensejo do ano da França no Brasil, este livro reúne artigos que analisam a presença de imigrantes franceses em território brasileiro. Ao trabalhar extensivamente questões relativas às modalidades de instalação, inserção profissional e social, torna-se elemento precioso e inédito no campo de pesquisa da emigração/imigração francesa no Brasil nos séculos XIX e XX.
Coletânea de ensaios que procuram abordar os múltiplos aspectos do processo de formação da identidade paulista. Dividida em duas partes, a primeira visa dar conta das representações e dos processos que produziram as bases para a consolidação de tal especificidade paulista. Já na segunda, encontramos a análise das características da vida cultural de São Paulo a partir da década de 1920: marco na redefinição da dinâmica cultural do Estado. O Teatro de Arena, o cinema da Boca do Lixo, o modernismo nas artes plásticas, a idéia de São Paulo como locomotiva do Brasil, o espírito bandeirante: esses são apenas alguns dos temas presentes na coletânea.
O livro aborda a trajetória das publicações periódicas brasileiras: o surgimento dos primeiros jornais e revistas, as transformações no processo dfe produção dos impressos e em sua estrutura interna, a distribuição e a natureza das matérias e dos recursos imagéticos disponíveis, a profissionalização e a especialização do jornalista, a segmentação dos periódicos, sua atuação política e social em momentos decisivos da história do país, os interesses de que se fez (e se faz) porta-voz, os desafios impostos pela mundialização e as novas tecnologias.
Este livro, de maneira inédita e extensiva, analisa a marcante carreira da Revista do Brasil, publicação de importância crucial na história da imprensa paulistana e brasileira. Na consideração das diferentes fases desse periódico ilustre, são discutidos os desafios que enfrentou e o complexo universo de ideias em que se moviam seus editores e colaboradores.