Este livro apresenta os processos de concepção, desenvolvimento e avaliação de novas metodologias em química verde. Oferece uma visão ampla do tema, integrando descrições como matérias-primas alternativas, visões ambientais benignas, design de produtos químicos mais seguros, novas condições de ocorrência, solventes alternativos, desenvolvimento de abordagens, além do uso de biossíntese e princípios biomiméticos. A obra também detalha o processo de avaliação que considera os impactos na saúde e no ambiente de toda a rota sintética, da matéria-prima à molécula final. Para facilitar a compreensão, são apresentadas comparações com as abordagens químicas tradicionais. Escrito de forma acessível, este texto é voltado para estudantes de pós-graduação, profissionais e pesquisadores – incluindo químicos sintéticos, especialistas em desenvolvimento de processos e cientistas ambientais – e todos os envolvidos com o ciclo de vida dos produtos químicos, desde seu projeto até o descarte.
Paul T. Anastas, considerado o “pai da química verde”, é professor na Universidade de Yale e pioneiro na definição dos princípios fundamentais dessa área, com vasta atuação acadêmica e governamental.
John C. Warner, renomado inventor e educador em química verde, é cofundador do Warner Babcock Institute for Green Chemistry.
Partindo de uma breve reconstrução do caminho que a curiosidade humana trilhou visando entender do que é feita a matéria que nos constitui e se todo o Universo é constituído dessa mesma matéria, o presente livro nos leva, por um lado, a uma visão básica da ciência que trata das regiões mais internas do átomo, ao mesmo tempo que discute procedimentos, já desenvolvidos e em desenvolvimento, para extrair a energia lá contida. O texto dá destaque para as novas perspectivas abertas pela possível utilização da enorme quantidade de energia disponível nos núcleos atômicos, enquanto também aponta para a sempre presente dicotomia entre seu possível uso bélico e o uso para fins pacíficos. À margem dessa dicotomia, o texto enfatiza a necessidade do aproveitamento socialmente consequente da energia nuclear e mostra que ainda há muito por fazer em relação às tecnologias ligadas à sua geração, quer através da fissão ou da fusão nuclear, e à utilização dessa forma de energia de maneira segura.
Trabalho que visa esclarecer a relação entre teoria econômica e política ambiental. Trata-se de rever o debate sobre meio ambiente a fim de analisar, de uma perspectiva econômica, as experiências internacionais com políticas ambientais. Dessa forma, descobre-se o espectro de influência da discussão realizada no círculo de economistas do meio ambiente.
Uvas e vinhos: química, bioquímica e microbiologia é uma obra produzida por professores e pesquisadores de diferentes instituições de ensino, nacionais e internacionais, que pretende transmitir a estudantes e profissionais da área de enologia conhecimentos em língua portuguesa sobre a vitivinicultura. Nesse sentido, este livro foi organizado de modo didático e escrito com estilo acessível, porém com a profundidade analítica exigida pelo conhecimento científico. Apresentados os conceitos da química, da bioquímica e da microbiologia envolvidos na elaboração de vinhos - desde a matéria-prima até o produto final -, os autores esperam contribuir para a ampliação do conhecimento sobre o tema não apenas no meio acadêmico e técnico como também nos grupos apreciadores da "arte" do vinho. Em outras palavras, o objetivo prioritário desta obra é que as informações e os conhecimentos aqui apresentados estimulem a formação de pessoas capacitadas para atuar no crescimento e no fortalecimento da vitivinicultura no país.
É indiscutível a importância econômica das hortaliças no Brasil, cuja cadeia produtiva movimenta bilhões de reais por ano. Porém, são poucas as publicações sobre o aspecto didático, lúdico e terapêutico que elas podem estimular. Nesta obra estão reunidos exemplos de como a horta pode, além de fornecer à população alimentos frescos e saudáveis, ser uma ferramenta de prática educativa, integração social e preservação ambiental. São apresentados aqui diferentes projetos que tem a horta como atividade central para envolver variados grupos: crianças, pessoas com necessidades especiais, reeducandos do sistema prisional, estudantes e a população em geral. Entre os resultados desses diferentes projetos, temos em comum a economia de recursos financeiros; o aumento do consumo de hortaliças, a satisfação pelo trabalho ao ar livre, a conscientização ambiental e o estímulo do senso de equipe. A partir dessas experiências, os autores analisam os projetos que tiveram a horta como ferramenta de integração social para promover benefícios a todos os envolvidos no seu cultivo, inclusive com a participação de docentes, alunos e ex-alunos da Universidade Estadual Paulista (Unesp).
Este livro apresenta a agroecologia e sua complexidade, propondo um modelo de desenvolvimento territorial baseado na organização camponesa para produção de alimentos com base na policultura e na valorização da diversidade das paisagens, dos ecossistemas e das espécies como modo de valorização da vida.