Grupos, movimentos e escolas do moderno ao contemporâneo
Este livro tem como proposta resgatar a memória e a historiografia do design para levar ao público em geral, mas especialmente aos estudantes, novos profissionais do design, docentes e pesquisadores as informações reunidas a respeito das ações coletivas, interdisciplinares e transdisciplinares que já existiam, muito antes de alguns desses termos se tornarem palavras de uso corrente.
Mônica Moura possui estudos pós-doutorais em Design Contemporâneo pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro e estágio pós-doutoral na Universidade do Minho, em Portugal. É doutora em Comunicação e Semiótica pela PUC de São Paulo e bolsista de produtividade em pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Entre seus projetos de pesquisa e extensão, destaca-se Lembrei de Você, direcionado para pessoas com deficiência visual (PcDV), além das investigações sobre design inclusivo e contemporâneo. É docente nos cursos de graduação e pós-graduação em Design da Faculdade de Arquitetura, Artes, Comunicaçãoe Design (Faac), da Unesp, câmpus de Bauru e coordena o grupo e o laboratório em pesquisa, extensão e ensino em design contemporâneo e o curso de graduação em Design (gestão 2020-2024).
A retomada da dramaturgia por Dias Gomes ocorre na confluência de vários aspectos de nossa produção teatral. Ele mesmo, como dramaturgo, vem de uma experiência com sucessos e fracassos iniciada junto a Procópio Ferreira e participa ativamente da luta política nos anos 1950 – como militante do PCB – e, quando retorna ao teatro com "O pagador de promessas", está determinado a ser não apenas mais um dramaturgo brasileiro, mas principalmente um dramaturgo nacional-popular.
Sidney Harris é um cartunista norte-americano que, embora não seja especializado em assuntos científicos, toca em pontos essenciais da ciência em seus cartuns. Tão essenciais (paradigmas das ciências naturais, a forma como cientistas escolhem seus dados, os limites da argumentação e retórica científicas) que o leitor pode ser levado a crer que ele teria sólida formação em alguma ciência natural. Surpreendente: não tem. Sua intuição dá conta de tudo. E como... Seus cartuns podem ser encontrados nas principais publicações da imprensa norte-americana (The New Yorker, Playboy), além de, é claro, em publicações científicas (Discover, American Scientist, Science, Chronicle of Higher Education), para as quais começou a escrever em 1970.
O influente livro de Carlson é uma exposição das teorias sobre o teatro ocidental, dos gregos aos contemporâneos. Dentro desta estrutura, e sem perder de vista o fundamental objetivo didático, o autor procura dar a palavra, sempre que possível, a cada crítico, dramaturgo ou teórico importante do teatro ocidental. Desta maneira, é montado um excelente roteiro de pesquisa bibliográfica apropriadamente complementado por um comentário relevante e judicioso.
O autor mergulha no clássico Em busca do tempo perdido, de Marcel Proust, para mostrar os mecanismos lingüísticos que relacionam o discurso verbal ao plástico, chegando a concepções sobre o pensamento estético de Proust, que podem ser ampliadas para o questionamento sobre a atividade artística, em suas mais variadas formas de expressão. Realiza um paralelismo entre diferentes sistemas lingüísticos, especialmente entre literatura e pintura, gerando uma ampla discussão sobre os elementos fundamentais proustianos. Mostra como o discurso se vale da palavra para romper os limites do dizível e permite uma visão da capacidade de Proust de entrelaçar intelectualismo e impressionismo, o que lhe possibilitou atingir os mais delicados matizes em sua reprodução de estados sensoriais e espirituais.
A tarefa do autor é mostrar que, ao lado das leituras estéticas, teológicas, litúrgicas, tradicionais, uma leitura antropológica é possível. Tais "leituras de ícones" têm como objetivo não somente fazer com que conheçamos melhor as tradições nas quais eles foram concebidos, mas também nos iniciar na prática visionária que os inspirou, permitindo-nos verificar os elementos dos quais o ícone é composto: as cores e as formas que o estruturam, e as razões que explicam seu poder inspirador.