A obra trata do tema da representação gráfica aplicada ao mapeamento e análise das unidades de paisagem como instrumento para execução de zoneamento ambiental, adotando como área geográfica do estudo o município de Ourinhos, no estado de São Paulo. Aborda os desafios vigentes sobre a problemática ambiental, em especial no que concerne ao desenvolvimento de teorias e metodologias de aplicação para obtenção de diagnósticos e prognósticos a respeito da situação ambiental de certos espaços geográficos, tendo em vista a obtenção de uma gestão mais eqüitativa do ambiente para o desenvolvimento sustentável.
Andréa Aparecida Zacharias possui Graduação em Geografia (Bacharel e Licenciatura) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1996). Mestrado em Geociências e Meio Ambiente (2001) e Doutorado em Geografia (2006) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Atualmente é Professora Assistente Doutora da Unesp/Ourinhos, onde responde pela Vice-Coordenação Executiva do Campus. Tem experiência nas áreas de Geociências, com domínio em Cartografia e Geoprocessamento atuando principalmente nas seguintes linhas de pesquisa: a) Cartografia de Síntese e Paisagem; b) Geotecnologias, Planejamento e Políticas Públicas e c) Representação Gráfica e Ensino.
O urbanismo português reflete a história do urbanismo europeu e, ao mesmo tempo, afirma sua especificidade por suas características de forma e de processos que são eminentemente portugueses. Ele é o resultado de múltiplas experiências, processos de troca e influências recíprocas levados a cabo em Portugal, no Brasil, na África, no Índico e no Oriente, em que participaram populações e técnicos de várias origens. O Brasil desempenhou um papel importante na inovação de formas e de processos que deles resultaram e que vieram a fazer parte integrante de sua cultura urbana. A cidade atual tende a se descaracterizar. As relações da forma urbana com as questões defensivas, religiosas e irrelevantes, e mesmo a relação da forma urbana com as características físicas de seus locais de implantação tende a ser menosprezada. Essa falta de condicionantes ou de referências resultou na desarticulação do desenho da cidade.
O processo de modernização da cidade de Franca (SP), ocorrido entre 1890 e 1940, tratado neste livro possibilita ao leitor constatar a excelência da pesquisa desenvolvida e a riqueza de possibilidades interpretativas que a história local/regional oferece. A história das cidades pode contribuir para que se constate que o processo histórico das diversas regiões brasileiras compõe-se de casos semelhantes, com profundas particularidades. Cabe a conveniência de que essa perspectiva seja levada em conta quando se projetam políticas públicas de alcance nacional, tendo em vista que o autor aborda temas como a arrecadação pública, a paisagem urbana moderna e as conseqüências sociais das alterações urbanísticas, principalmente no que se referem à vida das camadas da população mais afastadas do centro do poder.
Em sua segunda edição, completamente revista, atualizada e ampliada, com novos exemplos numéricos ricamente ilustrados, esta obra é resultado natural do desenvolvimento e aperfeiçoamento das notas de aula na graduação e pós-graduação, ministradas pelo prof. Landim, um dos pioneiros no uso das técnicas estatísticas aplicadas à Geologia. Preocupado em transmitir essas técnicas da maneira mais simples possível, o autor busca melhorar a compreensão das técnicas e de conceitos matemáticos envolvidos na análise estatística de dados geológicos, contemplando não somente as aplicações das técnicas estatísticas descritivas, como também daquelas dedicadas à análise de dados: vetoriais, em sequência e espaciais.
As cidades interioranas paulistas Bauru, Piracicaba, Rio Claro e São Carlos são as escolhidas pela autora para sua análise do processo de homogeneização da paisagem urbana. Baseada no pressuposto de que as opções arquitetônicas não são neutras, mas refletem e reforçam as condições socioeconômicas de um lugar, a autora revela as causas desse processo, que envolvem as semelhanças estruturais entre as cidades interioranas, como a presença de praça central, ferrovia, monocultura do café, e rodovias, e seu desejo de imitar centros maiores, cujo padrão urbanístico é tomado como referência. A obra também aborda a importação de modelos descontextualizados e a negligência na criação de um padrão próprio, efeitos da homogeneização.
Este é um livro essencial para a compreensão do campesinato feito na base e com a base dos movimentos sociais camponeses, no Brasil. Nele, procura-se não apenas desvendar os processos por meio dos quais ocorre a (re)criação camponesa, como também as contradições que povoam as ações políticas dos movimentos sociais no Mato Grosso do Sul.