Uma história cultural da Igreja Universal do Reino de Deus (1977-2007)
Em uma pesquisa ousada e original, Wander de Lara Proença traz à discussão uma das instituições mais controversas da atualidade: a Igreja Universal do Reino de Deus. Para isso ele realiza um profundo trabalho que revela a própria história da congregação, buscando entender o fenômeno religioso que ela provoca. À medida que vai desvendando as origens do movimento pentecostal, o autor analisa elementos que compõem o imaginário em relação à Igreja Universal do Reino de Deus, tais como: magia, profetismo, carisma e biblicismo. Por isso que para formular o seu estudo, Wander de Lara Proença parte do viés da História Cultural, evitando cair em maiores julgamentos acerca de crenças, mas sim realizando um completo perfil antropológico e historiográfico de uma das religiões que mais cresce no Brasil.
Wander de Lara Proença possui licenciatura em História (1998) pela Universidade Estadual de Londrina, mestrado em História Social (2002) pelo Programa Associado de Pós-graduação em História da Universidade Estadual de Maringá e UEL; doutorado em História (2007), na área de História e Sociedade, pela Universidade Estadual Paulista (Unesp).
O leitor encontra, neste livro, uma história e uma etnografia de Iauaretê, povoado indígena multiétnico situado no médio rio Uaupés, fronteira Brasil-Colômbia, noroeste da Amazônia brasileira. O tratamento das fontes históricas e do material empírico é um exercício dedicado à elucidação das premissas sociocosmológicas pelas quais os grupos indígenas descrevem e vivenciam as transformações sociaisd que se passaram na região desde o início da colonização no século XVIII.
“A linguagem poderia nos ferir se não fôssemos, de alguma forma, seres linguísticos, seres que necessitam da linguagem para existir?” Sensíveis às complexidades e à emergência das discussões sobre a liberdade de expressão e cultura do “cancelamento”, as reflexões que decorrem desta leitura são atuais, necessárias e fecundas. Preocupada com a necessidade de aumentar o poder de ação de dominados e subordinados, a autora problematiza algumas importantes questões que permeiam o debate sobre a criminalização do discurso de ódio.
Este livro apresenta Deus - e sua encarnação em Jesus Cristo -, segundo a Bíblia, dando ênfase a suas representações nas artes plásticas. A autora recolhe exemplos de pinturas, gravuras ou esculturas que retratam cada episódio marcante da vida do Cristo, sem se ater a determinado período ou movimento artístico. Assim, o leitor tem a oportunidade de apreciar e meditar sobre reproduções de obras medievais, clássicas, barrocas, impressionistas e expressionistas.
As investigações reunidas neste volume, orientadas predominantemente de um ponto de vista histórico, destinam-se a desenvolver uma teoria crítica da sociedade projetada com um propósito prático e a delimitar seu status diante de teorias de outra proveniência.
Reflete sobre a complexidade do contato entre os indígenas colonizados e os europeus colonizadores. Verifica como dezesseis grupos indígenas, que habitam a região ao norte do Rio Amazonas, interpretam seu encontro com os brancos. Revela as representações simbólicas nativas sobre doenças infecciosas e trabalho indígena escravo. O volume dá voz ao indígena na história colonial, reconstrói as histórias de contato do ponto de vista do nativo e mostra o potencial dos índios brasileiros de se apropriar sócio-simbolicamente das instituições governamentais e das tecnologias de comunicação.