Do samba de Vanzolini à Vanguarda Paulista
Uma viagem pela música e pela atividade intelectual de Paulo Vanzolini, Arrigo Barnabé, Luiz Tatit, José Miguel Wisnik e Arthur Nestrovski, Música e universidade na cidade de São Paulo mostra como esses compositores professores desenharam um novo cenário na produção musical paulistana e colocaram-na em evidência tanto na academia quanto nos meios musicais mais evidentes.
Sonia Alem Marrach é professora da Unesp-Marília e autora de A arte do encontro de Vinícius de Moraes: poemas e canções de uma época de mudanças (1932-1980) (Escuta, 2000), Outras histórias da educação: do Iluminismo à indústria cultural (1823-2005) (Unesp, 2009), entre outros.
Este livro se insere no campo da história da educação contemporânea compreendida como parte da história da cultura, e propõe uma ruptura com as clássicas matrizes disciplinares legadas pelo conhecimento moderno.
Samba e identidade nacional investiga as raízes desse gênero musical tornado símbolo de um povo em meio ao projeto varguista de Estado nacional. Magno Bissoli Siqueira intercala referências a historiadores clássicos com análises detalhadas de partituras e gravações para mostrar como o samba, de marginalizado e proibido, transformou-se na música-símbolo do Brasil.
Esta obra nasce como referência que condensa clara e precisamente o estado atual do conhecimento de pintura e gravura sobre rocha, formas de expressão de alguns povos pré-históricos. Trata-se de um inventário do conjunto de sítios com arte rupestre na Amazônia - Pará, que também alerta para o risco da destruição causada pelo vandalismo e pelo turismo predatório.
Neste livro, Paulo Celso Moura apresenta o conceito de “Música informal brasileira”. Cunhada pelo autor, esta ideia, base de sua pesquisa, é utilizada para definir as produções de experimentações com a linguagem musical, contribuindo de algum modo para novas formas de ouvir, pensar e realizar música.
As proporções incomuns e a presença do scherzo como segundo movimento aproximam quase de imediato duas criações fundamentais de Beethoven: a Nona sinfonia e a sonata Hammerklavier. Mas esses aspectos situam-se apenas na superfície do impressionante diálogo estrutural que marca as obras, com frequência mascarado por diferenças temáticas e instrumentais. Em A Nona sinfonia e seu duplo, Daniel Bento trata dos processos intrínsecos que associam as duas composições, evidenciando que, mesmo no contexto muito peculiar do período tardio beethoveniano, suas afinidades são singulares. Como duplos, essas peças revelam-se e esclarecem-se mutuamente. Como eles, unem-se não só por semelhanças, mas também por divergências indissociáveis, apontando para um pensamento criativo integrador – para a identidade.