Do Iluminismo à Indústria Cultural (1823-2005)
Este livro se insere no campo da história da educação contemporânea compreendida como parte da história da cultura, e propõe uma ruptura com as clássicas matrizes disciplinares legadas pelo conhecimento moderno.
Sonia Alem Marrach é professora da Unesp-Marília e autora de A arte do encontro de Vinícius de Moraes: poemas e canções de uma época de mudanças (1932-1980) (Escuta, 2000), Outras histórias da educação: do Iluminismo à indústria cultural (1823-2005) (Unesp, 2009), entre outros.
Uma viagem pela música e pela atividade intelectual de Paulo Vanzolini, Arrigo Barnabé, Luiz Tatit, José Miguel Wisnik e Arthur Nestrovski, Música e universidade na cidade de São Paulo mostra como esses compositores professores desenharam um novo cenário na produção musical paulistana e colocaram-na em evidência tanto na academia quanto nos meios musicais mais evidentes.
Este livro debruça-se sobre a feminização da profissão de professora, buscando compreender como as pioneiras da profissão (São Paulo – fins do século XIX até a década de 1930) desafiaram as estruturas de desigualdade social e conquistaram um espaço de trabalho que se constitui espaço essencialmente feminino, cruzando definitivamente seus destinos com a Educação.
Franco Cambi, famoso pedagogo italiano, faz aqui uma reconstrução interpretativa geral da história da pedagogia ocidental. O livro aborda um período histórico que vai desde a Antigüidade clássica até o fim da guerra fria. Para cada período, o autor descreve o pensamento educativo hegemônico e suas instituições pedagógicas. Forma de sublinhar o aspecto social da educação, esta prática historiográfica possibilita ao autor tecer considerações a propósito de várias correntes atuais de estudo da escolarização.
Dentre os vários assuntos discutidos neste livro, estão os medos na infância, a importância das brincadeiras, as formas de se lidar com o egoísmo infantil, o papel da escola maternal e a relevância da educação sexual. Russell aborda esses e outros aspectos que ainda frequentam a agenda dos debates pedagógicos – como a questão dos castigos físicos, por exemplo – de maneira bastante inovadora para a época e extremamente influente para experimentos educacionais posteriores.
Prêmio Abeu 2023: 2º colocado na categoria Tradução Publicado em 1762, Emílio ou Da educação permanece inclassificável: diferindo tanto dos tratados filosóficos quanto dos manuais de pedagogia – com a possibilidade de ser ainda um romance pedagógico –, tornou-se objeto de diversas leituras, sendo possível considerá-la uma obra aberta. Este tratado sobre a natureza da educação e a natureza humana é considerado uma das mais importantes obras de Rousseau, e influenciou grandemente os revolucionários franceses na elaboração de um novo sistema de educação nacional. O livro é dividido em cinco partes: as três primeiras são dedicadas à criança Emílio, a quarta à adolescência, e a quinta a esboçar a educação da garota Sofia e à vida doméstica e cívica de Emílio.