Questões de teoria literária
Escrita em linguagem acessível, com objetivos didáticos, esta obra apresenta os marcos conceituais que definem Foco narrativo e fluxo da consciência – técnicas de relato disseminadas ao longo dos séculos XIX e XX sobre a produção do romance. Alfredo Leme Coelho de Carvalho expõe criticamente as ideias dos principais teóricos a respeito do tema, exemplificando-as com trechos de consagrados escritores brasileiros e estrangeiros. O livro, assim, não só propõe um olhar sobre a bibliografia obrigatória do assunto, como também é um convite para os leitores revisitarem obras clássicas sob novos e reveladores prismas.
Alfredo Leme Coelho de Carvalho, escritor, foi professor titular e diretor do Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas (Ibilce), da Unesp. É autor de O narrador infiel (2006) e A ficção distópica de Huxley e Orwell (2011).
Peter Burke em A arte da conversação oferece uma importante contribuição aos estudos de história social da linguagem, um domínio relativamente novo que vem provocando um vivo debate interdisciplinar. Toma como ponto de partida os trabalhos dos sociolingüistas e procura entender as transformações da língua à luz do estudo da sociedade, tratando a língua como uma parte inseparável da História Social.
Este livro empreende uma análise conjugada da experiência social de Júlio Ribeiro e de seus textos no âmbito das letras paulistas, entre as décadas de 1870 e 1890, com o objetivo de ultrapassar o rótulo estigmatizante de "autor de um romance obsceno" - A Carne (1888) - elaborado por seus coetâneos e perpetuado na memória histórica.
A partir do exame das ações do PNBE – Programa Nacional Biblioteca na Escola – e dos impactos de uma política pública no espaço escolar, este livro discute dados de pesquisa realizada nas 181 escolas do Ensino Fundamental da Rede Municipal de Educação de Belo Horizonte.
Coletânea de 24 estudos acerca de obras de língua portuguesa que se situam na área fronteiriça entre história e literatura. Assumindo este foco, as discussões empreendidas cobrem um período que vai da Idade Média até nossos dias, envolvendo, assim, um riquíssimo elenco de autores: de Camões a Vieira, Herculano e Antero de Quental, entre outros.
Este perfil biográfico e intelectual de Terry Eagleton, além de acompanhar a trajetória do mais rebelde dos críticos culturais ingleses, ilumina as transformações da teoria cultural, da história das ideias, da sociologia e da própria teoria marxista nos últimos cinquenta anos. Acompanhamos aqui a gênese da visão política deste prolífico e profundo defensor do igualitarismo e compartilhamos de seu olhar aguçado para desafiar e modificar o campo da teoria literária.