Este livro aborda temas como a definição de robótica, a história da robótica, os componentes do robô, locomoção, manipulação, sensores, controle, arquiteturas de controle, representação, comportamento, navegação, robótica em grupo, aprendizagem e o futuro da robótica (bem como suas implicações éticas).
Maja J. Mataric é professora de Ciência da Computação e Neurociências e diretora do Centro de Robótica e Sistemas Embarcados na Universidade do Sul da Califórnia, onde também é codiretora do Laboratório de Pesquisas em Robótica e Senior Associate Dean para pesquisa na Escola de Engenharia Viterbi.
O que se entende por "distância"? Por que a definição de distância apresentada nas aulas de Geometria não corresponde ao uso popular? O que é uma curva? Por que duas curvas, com aspectos tão diferentes, são designadas com um mesmo nome: "curva fechada"? O que é uma superfície? O que é uma faixa de Möbius? Existem outras superfícies semelhantes? Por que não existem mapas exatos? Que significa dizer que "uma reta se aproxima de outra"? O que é, enfim, Topologia? Para essas e outras questões, Gilberto Francisco Loibel apresenta sua introdução ao conceito e à prática da Topologia, apoiado em um grande número de exemplos que servirão de base para uma compreensão mais profunda do assunto. Destinado a um curso de um semestre para licenciandos e bacharelandos em Matemática, Introdução à Topologia concentra-se principalmente nos espaços métricos, sempre com rigor na parte teórica.
Este livro discute qual o conteúdo de Matemática é mais desafiador e tem mais significado para os alunos. Como a disciplina é cercada pelo mito da dificuldade, o autor se valeu do xadrez como recurso didático para gerar situações prazerosas que desenvolvessem o gosto pelas experiências matemáticas. O xadrez é utilizado como exemplo de um recurso para ensinar conceitos e procedimentos matemáticos que sirvam também de objeto de estudo para a reflexão sobre pesquisas que possam ser feitas em outras áreas do conhecimento. Computadores, vídeos, jogos, lousa e giz são vistos como caminhos igualmente válidos, desde que sejam investigados em profundidade para entender o que cada um deles pode oferecer ao ensino da Matemática.
Com o mote de que “a lógica é a matemática na juventude”, vemos neste volume Bertrand Russell aplicar todo o seu formidável conhecimento de filosofia, lógica e matemática para fornecer uma introdução acessível a seu pensamento. Em sua prosa cristalina, o filósofo introduz e explica conceitos básicos como números, finitude, correlação e relação, funções, limites, descrições, séries e classes de maneira a não demandar conhecimento prévio aprofundado e nem familiaridade com o simbolismo matemático. O que temos, portanto, é uma espécie de introdução ou guia de navegação para quem pretende mergulhar no percurso intelectual de Russell e para quem deseja se aventurar pelo reino onde filosofia e matemática se encontram.
Feyerabend desafia os grandes dogmas do mundo contemporâneo para defender os benefícios da diversidade e das mudanças culturais diante das certezas uniformes e homogeneizantes da tradicional racionalidade científica. Aproxima Ciência e Arte e discute desde Xenófanes a Einstein e a mecânica quântica, passando por uma análise surpreendente do conflito entre Galileu e a Igreja. O seu (tipicamente) agressivo adeus à razão equivale à rejeição de uma imagem congelada e distorcida da ciência que abusa do cânon ocidental racionalista e objetivo.
As tecnologias de inteligência artificial (OS AI) estão avançando vertiginosamente. Em vários campos, o desempenho de computadores em áreas antes circunscritas à cognição humana ultrapassou expectativas bem assentadas, e muitos agora se perguntam se nosso trabalho árduo para criar tais tecnologias será nossa ruína. Neste livro, Margaret Boden explora todos os aspectos da Inteligência Artificial, desde sua concepção original até os avanços recentes. Mostrando como a pesquisa em IA lançou luz sobre o funcionamento das mentes humanas e animais, ela considera os desafios filosóficos que este tema suscita e enfrenta dúvidas clássicas, visitadas pela ciência e pela ficção – sobre a viabilidade de que sistemas de IA possam ser realmente inteligentes, criativos ou mesmo conscientes.