O que se entende por "distância"? Por que a definição de distância apresentada nas aulas de Geometria não corresponde ao uso popular? O que é uma curva? Por que duas curvas, com aspectos tão diferentes, são designadas com um mesmo nome: "curva fechada"? O que é uma superfície? O que é uma faixa de Möbius? Existem outras superfícies semelhantes? Por que não existem mapas exatos? Que significa dizer que "uma reta se aproxima de outra"? O que é, enfim, Topologia? Para essas e outras questões, Gilberto Francisco Loibel apresenta sua introdução ao conceito e à prática da Topologia, apoiado em um grande número de exemplos que servirão de base para uma compreensão mais profunda do assunto. Destinado a um curso de um semestre para licenciandos e bacharelandos em Matemática, Introdução à Topologia concentra-se principalmente nos espaços métricos, sempre com rigor na parte teórica.
Gilberto Francisco Loibel é bacharel e licenciado em Matemática pela FFCL-USP. Fez carreira na EESC-USP e no ICMSC-USP, começando como instrutor em 1956 e tornando-se titular em 1981. Pós-doutorado na Universidade da Califórnia em Berkeley. Professor visitante na Universidad Central de Venezuela. Durante quinze anos foi professor colaborador e depois adjunto no IGCE-Unesp de Rio Claro.
Este livro aborda temas como a definição de robótica, a história da robótica, os componentes do robô, locomoção, manipulação, sensores, controle, arquiteturas de controle, representação, comportamento, navegação, robótica em grupo, aprendizagem e o futuro da robótica (bem como suas implicações éticas).
Este livro, com foco histórico na relação entre arte, ciência e tecnologia, é o resultado do esforço coletivo de especialistas internacionais em muitas disciplinas, atuantes em variados campos de conhecimento, atendendo ao convite recebido para realizar uma publicação no Brasil, somada a outras publicações internacionais, em diversos formatos de textos e material multimídia e em línguas diversas, organizadas pelo International Publication Committee, presidido por Roger Malina, ligado ao evento que se realizou em 2005, REFRESH! The First International Conference on the Histories of Media, Art, Science and Technology, com curadoria-geral de Oliver Grau. A antologia inclui convidados especiais que são referência histórica da relação entre arte, ciência e tecnologia no Brasil. O objetivo é colocar na história da arte, em nosso país, os elementos necessários e as estratégias que configuram as teorias desse campo de conhecimento, bem como artistas, instituições, tipos de documentação, a relação com os espaços de exposição/museus e coleções, metodologias adequadas ao estudo, especialmente pelas abordagens historiográficas, discussão de problemas científicos e as influências recíprocas nas trocas entre arte, ciência e tecnologia.
Feyerabend desafia os grandes dogmas do mundo contemporâneo para defender os benefícios da diversidade e das mudanças culturais diante das certezas uniformes e homogeneizantes da tradicional racionalidade científica. Aproxima Ciência e Arte e discute desde Xenófanes a Einstein e a mecânica quântica, passando por uma análise surpreendente do conflito entre Galileu e a Igreja. O seu (tipicamente) agressivo adeus à razão equivale à rejeição de uma imagem congelada e distorcida da ciência que abusa do cânon ocidental racionalista e objetivo.
As tecnologias de inteligência artificial (OS AI) estão avançando vertiginosamente. Em vários campos, o desempenho de computadores em áreas antes circunscritas à cognição humana ultrapassou expectativas bem assentadas, e muitos agora se perguntam se nosso trabalho árduo para criar tais tecnologias será nossa ruína. Neste livro, Margaret Boden explora todos os aspectos da Inteligência Artificial, desde sua concepção original até os avanços recentes. Mostrando como a pesquisa em IA lançou luz sobre o funcionamento das mentes humanas e animais, ela considera os desafios filosóficos que este tema suscita e enfrenta dúvidas clássicas, visitadas pela ciência e pela ficção – sobre a viabilidade de que sistemas de IA possam ser realmente inteligentes, criativos ou mesmo conscientes.
Físico e matemático, David Ruelle traça as linhas gerais de pesquisa da chamada teoria do caos. O eixo que norteia seu trabalho é o estatuto da noção de acaso no interior do discurso científico. Uma das grandes contribuições da teoria do caos é dar ao acaso um lugar determinado na nossa visão científica do mundo. Esse fato é resultado de um longo trajeto na história da ciência do século XX, o qual o autor procura recompor.