Princípios sintáticos e semânticos de registros bibliográficos aplicados à conversão de dados analógicos para o formato MARC21 bibliográfico
O objetivo do livro foi o de desenvolver um modelo teórico-conceitual de sintaxe e semântica em registros bibliográficos, a partir de estudos lingüísticos saussureanos e hjelmslevianos das manifestações da linguagem humana, que subsidiasse o desenvolvimento de um interpretador computacional voltado à conversão de registros bibliográficos para o formato MARC21 Bibliográfico. O percurso metodológico da pesquisa baseou-se na abordagem qualitativa, de caráter exploratório, descritivo e experimental e recorreu também à pesquisa bibliográfica. Algumas contribuições no plano teórico foram vislumbradas diante do desenvolvimento de questões inerentes aos aspectos sintáticos e semânticos de registros bibliográficos e pela proposição da interdisciplinaridade entre a Ciência da Informação, a Ciência da Computação e a Lingüística. As contribuições no campo prático foram feitas devido ao fato de o estudo abranger o desenvolvimento do Scan for MARC, um interpretador computacional de conversão de registros bibliográficos impressos para o formato MARC21 Bibliográfico a partir dos esquemas de descrição e de visualização de registros bibliográficos (AACR2r e ISBD), aspecto que se considerou inovador na pesquisa.
Zaira Regina Zafalon é doutora em Ciência da Informação pela Unesp e é pesquisadora do Grupo de Pesquisa Novas Tecnologias em Informação da mesma universidade.
Físico e matemático, David Ruelle traça as linhas gerais de pesquisa da chamada teoria do caos. O eixo que norteia seu trabalho é o estatuto da noção de acaso no interior do discurso científico. Uma das grandes contribuições da teoria do caos é dar ao acaso um lugar determinado na nossa visão científica do mundo. Esse fato é resultado de um longo trajeto na história da ciência do século XX, o qual o autor procura recompor.
Arte Virtual: da Ilusão à Imersão, de Oliver Grau, é uma análise histórica comparativa de como a arte virtual se encaixa na história da arte da ilusão e do realismo. Oferecendo um estudo criterioso da evolução dos espaços virtuais imersivos, Grau reexamina o termo imagem para refletir a respeito das implicações dos ambientes virtuais simulados por computador.
Existem várias forças na natureza. As mais conhecidas são a eletromagnética, e a gravitacional. Uma é percebida nos raios e aparelhos elétricos; a outra é a que nos atrai na Terra e explica o movimento dos corpos celestes. No entanto, muito menos conhecida e mais importante que essas é a força forte, tema desse livro. Ela não só é mais forte que as outras, como também é a mais fundamental para entendermos o Universo em que vivemos. A força forte é a que está por trás da produção da luz pelo Sol, e que permite a vida na Terra. A massa de todo o Universo visível é devida basicamente a existência da força forte. A força forte é responsável pela formação dos diferentes elementos químicos conhecidos. Ela atua nos reatores nucleares para produção de energia, está por trás das bombas nucleares, mas também dos tratamentos com radiação que curam o câncer. Ela é a peça fundamental da estrutura dos átomos, e, por essa razão, a mais estudada pelos físicos, mas ainda a mais misteriosa de todas as forças.
Sidney Harris é um cartunista norte-americano que, embora não seja especializado em assuntos científicos, toca em pontos essenciais da ciência em seus cartuns. Tão essenciais (paradigmas das ciências naturais, a forma como cientistas escolhem seus dados, os limites da argumentação e retórica científicas) que o leitor pode ser levado a crer que ele teria sólida formação em alguma ciência natural. Surpreendente: não tem. Sua intuição dá conta de tudo. E como... Seus cartuns podem ser encontrados nas principais publicações da imprensa norte-americana (The New Yorker, Playboy), além de, é claro, em publicações científicas (Discover, American Scientist, Science, Chronicle of Higher Education), para as quais começou a escrever em 1970.
Stuart Firestein mostra que o percurso da ciência está repleto de enganos e erros, o que, como defende o autor, é desejável e bom. De fato, ao longo da História, cientistas erraram bem mais do que acertaram. Leitura divertida e acessível, este livro torna a ciência mais atraente ao expor suas falhas, desafiando a visão convencional do fracasso. Nas palavras do autor, “Cada fato na ciência foi duramente conquistado e tem um rastro de fracassos atrás de si. Esses fracassos não devem ser ocultados; devem ser realçados.”