Das disputas ideológicas pelo imigrante aos limites da ordem: o caso Idalina
Pelo esclarecimento da relação das autoridades católicas com a República recém-instaurada no Brasil, Wlaumir de Souza debate a influência da Igreja na determinação do perfil do trabalhador que deveria ser aceito como imigrante. A interferência da Igreja nos rumos da imigração é analisada especialmente com base no caso dos Missionários de São Carlos, ordem criada em 1887 para dar assistência aos italianos que aqui vieram "fazer a América".
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Este livro mostra o papel decisivo do poder público para desenhar o desenvolvimento dos Estados Unidos. A ação dos estados e governos locais promoveu a construção de infraestrutura na primeira metade do século XIX – e o país foi mudando de cara.
Em 1998, o Conselho de Reforma do Estado, órgão assessor da presidência da República formado por membros da sociedade civil sem vínculos com o Estado, se associou ao Ministério da Administração Federal e Reforma do Estado na realização do seminário "Reforma do Estado e Sociedade". São as contribuições a esse seminário, revistas e parcialmente editadas, que compõem este livro. Nele, os organizadores e outros especialistas brasileiros, como Fátima Pacheco Jordão e Gilberto Dupas, se unem a estrangeiros de peso, a exemplo de Adam Przeworski, Boaventura de Sousa Santos e Manuel Castells, para aprofundar o estudo as relações entre Estado e sociedade num momento em que tais relações mudam de natureza em razão do avanço da democracia em todo o mundo. Pois, quando isso acontece, como afirmam no Prefácio os organizadores, "cresce o papel da sociedade civil, que deixa de ser apenas o objeto de regulação do Estado para ser também o agente de sua reforma”.
Data de muito tempo no Brasil o início do registro de cenas em película. No entanto, embora tenha havido iniciativas de grande envergadura na área cinematográfica, tais experiências naufragaram em maior ou menor grau entre 1930 e 1966 (ano da criação do Instituto Nacional de Cinema), período investigado mais detalhadamente pelo presente estudo. Em busca de compreender por que o cinema não se desenvolveu aqui na mesma proporção de outros países, a autora recolhe e analisa, a partir dos vestígios desses naufrágios, elementos reveladores e surpreendentes da trajetória da sétima arte em nosso país, na qual o Estado esteve intimamente imbricado. O objetivo do livro não é retraçar a relação entre Estado e cinema no Brasil até o momento presente, mas sim identificar e comparar tal relação em dois momentos políticos distintos, o regime autoritário e a democracia. São trabalhados em detalhe os aspectos políticos relacionados à economia e à legislação cinematográfica. O leitor interessado em cinema brasileiro encontrará nesta terceira edição ampliada do estudo de Anita Simis profunda reflexão e pesquisa sobre o desenvolvimento pregresso do cinema brasileiro, que são preciosos insumos para a análise do atual momento da nossa indústria cinematográfica.
Cartas escritas da montanha constitui momento alto da produção rousseauniana madura. Traduzida pela primeira vez em língua portuguesa, a obra revela a indignação de Rousseau às condenações que sofreram suas duas obras fundamentais, O contrato social e Emílio. Neste trabalho o filósofo genebrino discute as teses básicas, religiosas e políticas, de seus escritos anteriores e lhe dá a oportunidade de refletir sobre as instituições de sua cidade de origem.
Reunião de textos que enfocam aspectos das transformações econômicas e sociais ocorridas no Brasil na década de 1990 e seus impactos nas diferentes dimensões do mundo do trabalho: estratégias de mercado das empresas ao se ajustarem às novas regras de concorrência e funcionamento do mercado de trabalho, baixo dinamismo, desestruturação de parte do parque industrial, elevação das taxas de desemprego, precarização das oportunidades ocupacionais e condições de trabalho.