O Brasil nos anos 90
Reunião de textos que enfocam aspectos das transformações econômicas e sociais ocorridas no Brasil na década de 1990 e seus impactos nas diferentes dimensões do mundo do trabalho: estratégias de mercado das empresas ao se ajustarem às novas regras de concorrência e funcionamento do mercado de trabalho, baixo dinamismo, desestruturação de parte do parque industrial, elevação das taxas de desemprego, precarização das oportunidades ocupacionais e condições de trabalho.
Autor deste livro.
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Em Espaços fechados e cidades, Maria Encarnação Beltrão Sposito e Eda Maria Góes discutem a presença cada vez maior de áreas residenciais de acesso restrito e controladas por sistemas de segurança no Brasil, analisando as implicações desse fenômeno para as cidades médias.
Livro que apresenta uma reunião de textos que adicionam novos temas a questões tradicionalmente abordadas, ao longo de mais de quatro décadas, por Roberto Cardoso de Oliveira. Aqui é tratada temática da identidade étnica, a sua relação com os fenômenos culturais e com o mundo moral: a recuperação da dimensão do Ego associada ao problema da liberdade frente às possibilidades de manipulação da identidade étnica; as vicissitudes da identidade étnica e/ou nacional nas mais variadas situações observáveis no interior das sociedades anfitriãs de grande escala; e, finalmente, a transposição de uma experiência de pesquisa até então centrada nas relações entre índios e não índios passa, agora, para um estudo voltado à gênese de ideologias étnicas numa nação milenar.
O ensaio seminal de T. H. Marshall sobre cidadania e classe social na Grã-Bretanha do pós-guerra adquiriu o status de clássico. Sua análise lúcida dos principais elementos da cidadania – notadamente os direitos civis, políticos e sociais – continua tão relevante quanto no momento de seu lançamento. Esta edição inclui material complementar de Tom Bottomore, que dialoga com o texto original, atualizando-o e aproximando-o do contexto contemporâneo.
Nascida em 25 de julho de 1908, em Roma, e falecida em 19 de agosto de 2000, em Montevidéu, Luce Fabbri agitou a bandeira anarquista ao longo do século em dois continentes. A partir dos depoimentos da própria Luce Fabbri e de seus diversos textos - livros, folhetos, artigos de jornal e revista -, a historiadora Margareth Rago, professora da Universidade Estadual de Campinas e especialista em história do feminismo e do movimento anarquista, relata a vida fascinante dessa mulher que foi educadora do ensino secundário, professora da Universidade da República do Uruguai, escritora e poeta. Crítica feroz do stalinismo, Luce lutou contra o fascismo italiano e as ditaduras latino-americanas. Trata-se de um ponto de vista feminino sobre as experiências que compõem a história do anarquismo entre Itália, França, Suíça e América Latina.
Este livro constitui-se em aporte ímpar, teórica e empiricamente em vista, pelo menos, de três razões: questiona o alcance das políticas de mercado de trabalho calcadas na ortodoxia econômica; reage ao relativo consenso (notadamente entre os economistas) de que o espaço “não importa” nas decisões econômicas; e, o mais importante, desmistifica a tese de que o desemprego seria mais grave nas regiões metropolitanas brasileiras vis-à-vis ao interior, raciocínio que tem levado o debate sobre a dinâmica do mercado de trabalho no interior do país à beira da condição de não questão!