Semanário humorístico editado por Ângelo Agostini, Américo de Campos e Antônio Manoel dos Reis (1866-1867)
(Semanário humorístico editado por Ângelo Agostini, Américo de Campos e Antônio Manoel dos Reis, 1866-1867) O Cabrião foi o mais conhecido periódico humorístico de caricatura publicado, em São Paulo, durante o Império. Editado por um dos maiores precursores da caricatura e da ilustração da época, Ângelo Agostini junto com dois grandes jornalistas, mérico de Campos e Antônio Manoel dos Reis, o Cabrião circulou somente durante um ano. Esta edição que agora vem a público, fac-similar, oferece um divertido retrato político, social e eclesiástico daquela época.
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Estudos sobre biografias ainda são ocasionais. Alguns literatos, acadêmicos ou não, refletiram sobre a biografia como gênero - investigando sua autenticidade, sua veracidade, estilos de época, simbioses romanescas etc. Muitos historiadores também ocuparam-se da biografia como uma espécie de subproduto da história, um meio para o historicismo ou amostra para reflexões historiográficas.
Os Ferrões, um quinzenário de aproximadamente trinta páginas, circulou no Rio de Janeiro entre junho e outubro de 1875, sendo distribuído também pelo correio a assinantes de diversas cidades brasileiras, inclusive algumas bem distantes da capital. Como sugere o nome da publicação, os dois autores dos folhetos desferiam agudas e muitas vezes incômodas “ferroadas” na sociedade imperial. O jovem José do patrocínio e seu companheiro Demerval da Fonseca à época iniciavam sua carreira jornalística. Sob os codinomes de Notus Ferrão e Eurus Ferrão, respectivamente, divulgavam textos de tom predominantemente jocoso.
O mundo moderno, que acredita ferozmente no progresso e esquece o humano e sua aura, tem em Walter Benjamin um de seus críticos mais lúcidos e brilhantes, uma referência para os estudos da cultura e da comunicação. Dentro do vasto campo de trabalho que sua obra inspira, a professora Olgária Matos se detém na concepção benjaminiana da modernidade. Analisando suas obras desde a Origem do drama barroco alemão às Passagens, associa o fenômeno do fetichismo à vida política e ao estado de exceção.
Crítica cinematográfica: uma vertente - hoje quase desconhecida - da produção do poeta modernista Guilherme de Almeida (1890-1969) que certamente causa uma grata surpresa ao leitor. Por meio dela, aqui representada por 218 textos, publicados entre 1926 e 1942 no jornal O Estado de S. Paulo, é possível reviver o período de transição entre a "arte do movimento silencioso" e o filme falado, bem como a presença pujante dos cinemas em São Paulo nas primeiras décadas do século XX e sua importância no cotidiano cultural da cidade.
Este livro tem como proposta resgatar a memória e a historiografia do design para levar ao público em geral, mas especialmente aos estudantes, novos profissionais do design, docentes e pesquisadores as informações reunidas a respeito das ações coletivas, interdisciplinares e transdisciplinares que já existiam, muito antes de alguns desses termos se tornarem palavras de uso corrente.