A compreensão do desenvolvimento da economia brasileira nas últimas três décadas não é tarefa fácil. Este livro, ao reunir, dezesseis textos apresentados no 1° Seminário Internacional da USP sobre "Novos paradigmas de desenvolvimento", realizado no ano 2000, oferece amplo material para refletir sobre os caminhos mais recentes do país. A publicação homenageia o economista Celso Furtado, que então completava 80 anos, e repensa o crescimento econômico e o progresso social sob o signo do neoliberalismo e da globalização.
Glauco Arbix é Professor Doutor do Departamento de Sociologia da USP. Publicou: Uma aposta no futuro. Os primeiros anos da câmara setorial da indústria automobilística (1996) e De JK a FHC: a reinvenção dos carros (com M. Zilbovicius, 1997); Razões e ficções do desenvolvimento (com R. Abramovay e M. Zilbovicius, 2001). Pesquisador da Fapesp, do CNPq, com pós-doutorado na London School of Economics and Political Science (Inglaterra), Sloan School of Management do Massachusetts Institute of Technology (EUA) e na School of Industrial and Labor Relations da Cornell University (EUA).
Mauro Zilbovicius é engenheiro de produção, doutor e mestre em Engenharia pela Escola Politécnica da USP. Professor e coordenador do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção da Escola Politécnica da USP. Autor de Modelos para a produção, produção de modelos: gênese, lógica e difusão do modelo japonês de gestão da produção (1999); De JK e FHC: a reinvenção dos carros (com G. Arbix, 1997); Razões e ficções do desenvolvimento (com G. Arbix e R. Abramovay, 2001). Administrador público na Secretaria de Serviços e Obras e na Companhia de Engenharia de Tráfego CET, ambas da Prefeitura do Município de São Paulo (1989/1992). Pesquisador do CNPq, consultor ah hoc da Capes e da Fapesp, consultor da Organização Internacional do Trabalho (OIT).
Professor titular do Departamento de Economia da FEA-USP e presidente do Programa de Pós-Graduação em Ciência Ambiental da USP. Fez pós-doutorado da Fondation Nationale de Sciences Politiques em Paris e trabalha com desenvolvimento rural e meio ambiente. Publicou Paradigmas do capitalismo agrário em questão (Hucitec) e Razões e ficções do desenvolvimento (com G. Arbix e M. Zilbovicius, 2001).
Reunião de textos apresentados em seminário internacional, realizado na USP, em 2001, sobre "Novos Paradigmas do Desenvolvimento", traz 13 ensaios que analisam as diferentes trajetórias econômicas de Brasil, México, África do Sul, Índia e China. De grande interesse para estudar o desenvolvimento em meio à globalização e à liberação das economias, discute temas fundamentais, como agricultura, agroindústria e integração regional.
Organizado por uma equipe do Instituto do Banco Mundial, defende a tese de que o crescimento qualitativo de um país somente é possível com investimento na educação do povo e na preservação e gestão adequada dos recursos naturais. Desse crescimento, seria possível promover a redução da pobreza e atingir uma melhor qualidade de vida compartilhada por todos. Dentro dessa premissa, são apresentados capítulos para lidar com riscos financeiros globais e com oportunidades em ambientes de mudança.
O autor, um dos fundadores do Partido do Trabalho da atual Rússia, descreve as mudanças que vêm ocorrendo naquele país, depois do advento da perestroika e da glasnost. Fornecendo informações e análises objetivas sobre essa situação, mostra como a velha nomenklatura se transforma na nova burguesia russa.
Esta obra trata de estudo do meio rural brasileiro, com enfoque para o impacto causado pelos assentamentos rurais, que representam a vitória do processo de luta pela terra, cujas novas condições de vida ainda precisam ser construídas.
Nesse livro o representante da ONU e do PNUD no Brasil, Carlos Lopes, nos apresenta, por meio de textos escritos entre 2001 e 2003, a necessidade de um amplo debate político na definição da agenda de desenvolvimento e transformação da sociedade para a redução da pobreza no mundo globalizado. A compreensão das sociedades em sua complexidade e aceitação do multiculturalismo é que irão permitir a construção de capacidades para a expansão dos campos de oportunidades do países em desenvolvimento. O grande desafio ético de hoje é, portanto, tornar as diferenças enriquecedoras e não restringir o processo de globalização à realização de obrigações comerciais, à ideia de que o comércio competitivo seria, simplesmente, a chave para a redução da pobreza.