Cultura e cotidiano, tradição e resistência
Este livro parte do registro das impressões de viajantes estrangeiros e das classes subalternas para traçar um panorama das práticas e dos mecanismo de luta social no Brasil do século XIX. Nesse período, segundo o autor, essas classes não haviam ainda incorporado a noção de propriedade e a ética do trabalho capitalista e expressavam, em suas manifestações culturais, geralmente criticas e bem-humoradas, os primeiros sinais populares de busca de cidadania no país.
José Carlos Barreiro graduou-se pela Faculdade de Ciências e Letras de Assis e fez mestrado na Unicamp e doutorado na USP. Atualmente é professor livre-docente dos cursos de graduação e pós-graduação do Departamento de História da Faculdade de Ciências e Letras da Unesp, câmpus de Assis (SP).
Reconstruir a paisagem cotidiana dessa vila de vinte mil habitantes que era a São Paulo do século XIX. Com esse objetivo, os organizadores coletaram uma multiplicidade de referências: depoimentos, novelas, peças de teatro, diários de viagem, pinturas, fotos de paisagens e de tipos humanos. Contextualizado por estudos introdutórios de historiadores e críticos de teatro, esse material aparece como fonte de dados para a compreensão do processo de formação e desenvolvimento da cidade de São Paulo.
Importante estudo sobre as condições sociais que ocasionaram o surgimento do(a) boia-fria, no início da década de 1960, e seu desaparecimento neste fim de século, em virtude do vertiginoso processo de modernização que vem suprimindo milhares de postos de trabalho.
Este livro trata do descobrimento do Brasil e a vida dos indígenas aqui encontrados por Cabral. Escrito em linguagem acessível e amplamente ilustrado, apresenta ao público infantil uma instigante introdução ao trabalho do arqueólogo.
O descobrimento do Brasil e a vida dos indígenas aqui encontrados por Cabral são o destaque deste livro, escrito em linguagem acessível e amplamente ilustrado. A importância do trabalho dos arqueólogos, as pinturas rupestres e a cerâmica produzida pelos primeiros povos que habitavam o atual Brasil merecem destaque. O dia a dia dos índios é descrito com precisão científica em parágrafos curtos e informativos, com destaque para as atividades de caça, pesca, dança e canto.
Data de muito tempo no Brasil o início do registro de cenas em película. No entanto, embora tenha havido iniciativas de grande envergadura na área cinematográfica, tais experiências naufragaram em maior ou menor grau entre 1930 e 1966 (ano da criação do Instituto Nacional de Cinema), período investigado mais detalhadamente pelo presente estudo. Em busca de compreender por que o cinema não se desenvolveu aqui na mesma proporção de outros países, a autora recolhe e analisa, a partir dos vestígios desses naufrágios, elementos reveladores e surpreendentes da trajetória da sétima arte em nosso país, na qual o Estado esteve intimamente imbricado. O objetivo do livro não é retraçar a relação entre Estado e cinema no Brasil até o momento presente, mas sim identificar e comparar tal relação em dois momentos políticos distintos, o regime autoritário e a democracia. São trabalhados em detalhe os aspectos políticos relacionados à economia e à legislação cinematográfica. O leitor interessado em cinema brasileiro encontrará nesta terceira edição ampliada do estudo de Anita Simis profunda reflexão e pesquisa sobre o desenvolvimento pregresso do cinema brasileiro, que são preciosos insumos para a análise do atual momento da nossa indústria cinematográfica.