No passado, considerava-se que os fungos eram plantas "degeneradas", já que os cientistas acreditavam que esses organismos eram derivados de algas que haviam perdido a clorofila e a capacidade de fotossíntese. Essa é a razão pela qual, nas classificações mais antigas, os fungos terem sido incluídos o reino dos vegetais ou das plantas. Com o avanço e o aprimoramento dos saberes e, sobretudo, em função das novas técnicas de microscopia e bioquímica, os fungos foram aproximados dos animais. Mas foi somente a partir da década de 1970 que esses seres, pela extraordinária diversidade e características peculiares, receberam um espaço próprio e passaram a pertencer ao reino Fungi. Neste livro, os autores propiciam uma oportunidade única de levar ao público geral, não apenas estudantes de ensino médio ou de graduação, o prazer de uma leitura sobre um mundo que nos cerca, embora muitas vezes sem nossa devida percepção.
Gisela Ramos Terçarioli possui licenciatura (2005) e bacharelado (2006) em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp); mestrado (2009) em Ciências no programa de Infectologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Tem experiência na área de Microbiologia, com ênfase em Micologia Médica.
Lucia Maria Paleari possui graduação em Ciências Físicas e Biológicas pela Faculdade de Ciências Médicas e Biológicas de Botucatu (1976) e em Pedagogia pela Faculdade de Ciências e Letras Plinio Augusto do Amaral (1990); mestrado (1987) e doutorado (1997) em Ecologia pela Unicamp. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Ensino-Aprendizagem, atuando principalmente nos seguintes temas: ensino de Ciências, divulgação científica.
Eduardo Bagagli possui bacharelado (1981) e licenciatura (1982) em Ciências Biológicas pela Unesp; mestrado (1987) e doutorado (1992) em Genética pela USP; e livre docência (2003) em Microbiologia pela Unesp. Atualmente é professor de Microbiologia e Imunologia do Instituto de Biociências da Unesp, câmpus de Botucatu, e coordena estudos sobre a biologia de fungos patogênicos, em especial seus aspectos ecoepidemiológicos, genéticos e evolutivos.
Resultado de dados apresentados por especialistas de diferentes áreas da Ciências Naturais em dois encontros denominados "Flora, Fauna e Ambiente", realizados em Botucatu (SP), esta obra destina-se ao público leigo, que deseja ampliar seus conhecimentos científicos e aprofundar suas reflexões a respeito das questões ambientais e da responsabilidade do ser humano como protagonistas das ameaças que rodeiam a todos, exigindo uma mudança de postura diante da Natureza.
Escrito numa linguagem cientificamente precisa, mas acessível ao jovem, responde as principais perguntas sobre os únicos mamíferos voadores do planeta. O texto mostra que eles não são cegos e não se alimentam apenas de sangue, mas transmitem a raiva, doença fatal para a qual existe vacina preventiva, mas ainda não foi encontrada a cura.
Esclarecer as forças seletivas responsáveis pela evolução do sexo, das taxas de recombinação, dos sistemas de cruzamento e das taxas de mutação com uma abordagem pelo ponto de vista da genética populacional. Este propósito levou John Maynard Smith a escrever A evolução do sexo, de forma a compartilhar suas teorias evolutivas com o público e a estimular os leitores a não esgotar a busca por descobertas sobre o assunto apresentado na obra.
O volume engloba dois textos clássicos do estudo acerca dos animais, o Tratado dos animais, de Étienne Bonnot de Condillac, e Sobre a inteligência dos animais, de Charles-Georges LeRoy. As duas pequenas obras-primas aqui reunidas dão testemunho de uma reviravolta ocorrida na época das Luzes, quando se abre uma brecha nos domínios da metafísica clássica e da teologia, e o animal deixa de ser o outro do homem e os humanos podem se reconhecer como simples animais.
As conseqüências éticas dos recentes avanços da biologia: esta é a questão central de Giorgio Prodi. Discutindo a biologia molecular, a engenharia genética e a nova biotecnologia. Prodi procura derivar premissas para analisar algumas das chamadas preocupações morais da modernidade: o aborto, os bebês de proveta, a xenogestação, a clonagem e a interferência genética para a cura de doenças. Essas análises apontam para a fundamentação de uma bioética.