Obra que trata da "nova lógica" no desenvolvimento da filosofia da linguagem e de modelos formais de larga aplicação na inteligência artificial. Seus autores desenvolvem o cálculo proposicional a partir de uma linguagem natural, respeitando os princípios de Aristóteles para a lógica, culminando no estudo da validade de inferências lógicas; introduzem o sistema formal do cálculo proposicional; estudam algumas propriedades do sistema; apresentam a álgebra dos conjuntos que caracteriza um outro sistema booleano; estudam os silogismos aristotélicos; mostram como se pode caminhar com a lógica, envolvendo em um único sistema formal as concepções lógicas tratadas no livro e a adequação deste sistema para a matemática contemporânea; discorrem sobre a amplidão de possibilidades de investigações lógicas atualmente; e introduzem noções básicas dos sistemas fuzzy ou lógica fuzzy. Abordam, também, a particular relevância do papel da lógica em meio ao mais presente e revolucionário dos desenvolvimentos tecnológicos contemporâneos: a computação.
Hércules de Araujo Feitosa é mestre em Fundamentos da Matemática pela Unesp e doutor em Lógica e Filosofia da Ciência pela Unicamp. É professor do departamento de Matemática da Faculdade de Ciências Da Unesp, câmpus de Bauru e atua no programa de pós-graduação de Filosofia da Faculdade de Filosofia e Ciências da Unesp, câmpus de Marília.
Leonardo Paulovich é mestre em Fundamentos da Matemática pela Unesp e doutor em Educação Matemática pela Unesp. É professor do departamento de Matemática da Faculdade de Ciências Da Unesp, câmpus de Bauru.
Ao contrário do que pensam alguns, a lógica é uma ciência apaixonante e viva, fruto de rica história de evolução e transformação. Essa mesma história dinâmica é refletida por este livro, no qual se constrói uma rigorosa e abrangente introdução aos desenvolvimentos recentes e ao conteúdo clássico dessa ciência ilustre.
Para mostrar a amplitude dos estudos do psiquiatra e psicanalista francês Jacques Lacan (1901-1981), o livro reúne artigos de alguns dos principais nomes da filosofia e da psicanálise brasileira e internacional. Formado por 12 artigos de alguns dos principais nomes da filosofia nacional e internacional, este livro traça uma cartografia diversificada que visa mostrar a riqueza das questões e promessas postas pela experiência intelectual de Jacques Lacan. Vinte anos depois de sua morte, pensar a partir e através de Lacan ainda é um desafio que alguns aceitam de bom grado.
A linguagem musical, por ser intangível, é possivelmente a que mais se aproxima da filosofia. Neste livro, tal proximidade é destacada pelos paralelos entre o conceito de mousiké de Pitágoras – que entende a música como um diálogo entre linguagens e não apenas a mera execução de uma partitura – e os conceitos e a prática musical de compositores contemporâneos, como Alexander Scriabin e John Cage.
A relação entre a lógica e a linguagem é um dos principais pontos deste livro. O estudo de termos como validade, conectivos sentenciais, quantificadores, termos singulares, sentenças, enunciados, teorias da verdade, paradoxos, lógica modal e polivalente ocorre de uma maneira que privilegia a pluralidade de interpretações. Dessa maneira, são gerados problemas e perguntas - nem sempre respondidas, mas invariavelmente instigantes - que permitem os professores, estudantes de lógica e, de maneira geral, a todos aqueles interessados na dinâmica da argumentação, ampliar a sua visão do assunto, estimulando o diálogo com outras áreas do conhecimento.
Em textos publicados esparsamente entre 1964 e 1984, o químico, escritor e testemunha do Holocausto Primo Levi faz “incursões nos ofícios alheios, caça ilegal em zonas proibidas”, transitando pela zoologia, astronomia, a literatura e pelas ciências naturais. Revelando-se o mais caprichoso dos botânicos, dos zoólogos e dos linguistas, também fala dos autores que lhe são caros, explica-nos por que escreve e reflete sobre a ligação entre o mundo natural e o cultural. E termina por nos oferecer uma forma oblíqua – mas preciosa – de autobiografia. Com prefácio de Italo Calvino e nota biográfica de Ernesto Ferrero.