Este livro exemplifica o dinamismo dos estudos brasileiros sobre o design. As contribuições coligidas de pesquisadores da Unesp e da USP abrangem uma rica variedade de temas, todos centrais para a área: a ergonomia e o design, o design e a antropometria, o design para moradores de rua, o ensino do design, o design de mobiliário urbano, o mobiliário brasileiro contemporâneo, design e artesanato e design em pedra-sabão. Em todos esses casos, o interessado encontrará informações úteis, novas perspectivas e um retrato marcante da produção acadêmica para o universo do design brasileiro.
José Carlos Plácido da Silva é professor do Departamento de Desenho Industrial da Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação da Unesp, câmpus de Bauru.
Maria Cecilia Loschiavo dos Santos é professora do Departamento de Projeto da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP.
Uma viagem pela música e pela atividade intelectual de Paulo Vanzolini, Arrigo Barnabé, Luiz Tatit, José Miguel Wisnik e Arthur Nestrovski, Música e universidade na cidade de São Paulo mostra como esses compositores professores desenharam um novo cenário na produção musical paulistana e colocaram-na em evidência tanto na academia quanto nos meios musicais mais evidentes.
Esta reunião de artigos de cerca de 40 autores é um convite à reflexão sobre um tema fundamental para o desenvolvimento de políticas públicas precisas e eficazes: a abordagem integrada das questões urbana e regional. (Co-edição: Anpur - Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Planejamento Urbano e Regional) As discussões sobre a necessidade do estabelecimento de um projeto nacional de desenvolvimento do país, capaz de promover efetivamente as integrações territorial, econômica e social foi a tônica do Seminário Nacional "Regiões e Cidades, Cidades nas Regiões", promovido pela Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Planejamento Urbano e Regional (Anpur), entidade que congrega programas universitários de pós-graduação e entidades brasileiras que desenvolvem ensino e pesquisa no campo dos estudos urbanos e regionais e do planejamento urbano e regional. Este livro publica os textos vinculados ao evento que, realizado em 2001 no Instituto de Economia da Universidade de Campinas (Unicamp), reuniu aproximadamente uma centena de geógrafos, economistas, sociólogos, antropólogos e profissionais de outros campos do conhecimento empenhados no debate de políticas públicas nacionais para a área regional e urbana do Brasil contemporâneo.
Data de muito tempo no Brasil o início do registro de cenas em película. No entanto, embora tenha havido iniciativas de grande envergadura na área cinematográfica, tais experiências naufragaram em maior ou menor grau entre 1930 e 1966 (ano da criação do Instituto Nacional de Cinema), período investigado mais detalhadamente pelo presente estudo. Em busca de compreender por que o cinema não se desenvolveu aqui na mesma proporção de outros países, a autora recolhe e analisa, a partir dos vestígios desses naufrágios, elementos reveladores e surpreendentes da trajetória da sétima arte em nosso país, na qual o Estado esteve intimamente imbricado. O objetivo do livro não é retraçar a relação entre Estado e cinema no Brasil até o momento presente, mas sim identificar e comparar tal relação em dois momentos políticos distintos, o regime autoritário e a democracia. São trabalhados em detalhe os aspectos políticos relacionados à economia e à legislação cinematográfica. O leitor interessado em cinema brasileiro encontrará nesta terceira edição ampliada do estudo de Anita Simis profunda reflexão e pesquisa sobre o desenvolvimento pregresso do cinema brasileiro, que são preciosos insumos para a análise do atual momento da nossa indústria cinematográfica.
Por mais que se denuciem violências contra a criança, ela ainda é vista por muitos como um ser humano incompleto, inferior. Sem voz social, não é reconhecida como protagonista de sua própria vida familiar ou escolar, sendo submetida a condições desumanas, sofrendo coerções e situações de desprazer totalmente desnecessárias ao seu crescimento, desenvolvimento e manutenção de seu bem-estar psíquico. Este livro lança um olhar histórico sobre a noção de infância e de assistência à criança, realizando enlaces entre diferentes violências, sejam elas de cunho familiar, cultural ou escolar. A autora estuda a importante questão dos meninos de rua, incluindo as oficinas e vivências realizadas com as crianças estudadas na pesquisa.
Esta coletânea bilíngue, em chinês e português, é, possivelmente, a mais abrangente já publicada na língua portuguesa de poesia da Dinastia Tang (618-907), a “idade de ouro” da literatura chinesa clássica. Reúne mais de 200 poemas de mais de 30 autores, incluindo algumas mulheres. Os três principais nomes da poesia daquele período – Li Bai, Du Fu, Wang Wei – estão representados na obra, que também contempla traduções de escritores como Bai Juyi, Meng Haoran, Li Shangyin, Du Mu, Liu Yuxi, Cen Shen, Wen Tingyun e Li He. Entre as autoras, estão presentes aqui trabalhos assinados por Li Ye, Xue Tao, Yu Xuanji.