Partindo da perspectiva da Análise Institucional, incluindo contribuições analíticas genealógicas, este livro analisa uma ampla literatura sobre a política pública de atenção aos direitos e de atendimento de crianças e adolescentes na atualidade brasileira. Por meio de análise crítica tanto da documentação (arquivos do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente) quanto da bibliografia, o autor busca aprofundar a compreensão sobre estrutura, modo de funcionamento, efetividade, principais problemas e desafios que enfrentam as entidades assistenciais que atendem crianças e adolescentes considerados em “situação de risco pessoal e social”.
Centros voltados ao estímulo do livre-pensamento e de produção científica, as universidades ocupam uma posição muito especial no mundo contemporâneo, na medida em que operam com independência em relação ao poder político ou a quaisquer outras esferas eventualmente interessadas em exercer algum nível de influência, senão de manipulação, sobre o saber. Pode-se sintetizar o conceito de autonomia universitária como a premissa que permite a liberdade de expressão e de difusão do conhecimento, uma vez que, institucionalmente, à universidade são asseguradas determinadas condições de que outras entidades não desfrutam, e que ajudam a pintá-la como um polo de saber quase sagrado.
A publicação desta terceira edição do Dicionário de políticas públicas procura subsidiar não só gestores públicos e especialistas na área, mas também cidadãos (estudantes e profissionais dos mais variados setores) interessados em aprofundar as questões referentes às políticas públicas.
A publicação desta segunda edição do Dicionário de políticas públicas procura subsidiar não só gestores públicos e especialistas na área, mas também cidadãos (estudantes e profissionais dos mais variados setores) interessados em aprofundar as questões referentes às políticas públicas.
Jürgen Habermas examina neste livro o “complexo” que segundo ele descansa sob a expressão “esfera pública”. Para ele, pode-se esperar, ao compreender tal conceito e submetê-lo a esclarecimento sociológico, apreender de modo sistemático a própria sociedade. “A esfera pública”, diz o filósofo, “continua a ser um princípio organizador de nossa ordem política”.
Este livro, organizado por Eduardo Marques e Carlos Aurélio Pimenta de Faria, reúne dez ensaios com o objetivo de construir um diálogo multidisciplinar sobre políticas públicas. Escritos por especialistas em diversos campos do conhecimento, os textos oferecem ao leitor uma análise diversificada sobre o estudo das ações do Estado neste início de século.
A forma como os serviços públicos estão sendo geridos está mudando radicalmente. Executivos do governo estão redefnindo suas responsabilidades para orquestrar organizações públicas, privadas e sem fns lucrativos. Os autores chamam este novo modelo de “governo em rede” e sustentam que a nova abordagem é um tipo de esforço que vai além de gerenciar equipes de funcionários
As duas últimas décadas foram marcadas por um período de substancial mudança na administração pública. A reflexão crítica sobre a utilidade da teoria e a extensão em que as práticas governamentais confirmam o desenvolvimento dessa teoria tornam o Administração pública: coletânea um guia essencial tanto da prática da administração pública atual quanto de seu desenvolvimento contínuo como disciplina acadêmica. Em um formato acessível, este livro apresenta uma seleção de 28 artigos originais e inclui uma nova introdução de B. Guy Peters e Jon Pierre. Trata-se de um recurso essencial para os estudantes de administração pública.
Este livro se destina, principalmente, a examinar o surgimento e o perecimento das teorias administrativas por meio do tempo, conforme as determinações econômico-sociais existentes. Com isto, se pretende estudar a Teoria Geral da Administração como ideologia, dentro do plano traçado e fundamentando-se em textos relevantes ao assunto. Tal análise será desenvolvida em perspectiva estritamente sociológica, no nível de sociologia do conhecimento, isto é, do estudo da causa social das teorias de administração ideológicas.
Erika Porceli Alaniz demonstra de forma brilhante, e com base num exaustivo levantamento de dados, que a qualificação para a empresa de autogestão é condição para a sua sobrevivência, uma vez que os trabalhadores, ao responderem pela gestão da fábrica, necessitam capacitar-se nos conteúdos que envolvem decisões de cunho administrativo, econômico e político. Mostra, ainda, que o conceitro de qualificação na empresa de autogestão encontra-se ampliado, pois contempla a integração entre planejar a executar, extrapolando o limite do processo de trabalho, o quer deriva das novas relações sociais estabelecidas no interior da produção. Os elementos da trajetória e do desenvolvimento da qualificação nas fábricas de autogestão, em particular da Cooperjeans, as conquistas e dificuldades que os trabalhadores da autogestão encontram em sua prática produtiva e educativa são analisados com rigor e competência neste livro, o que faz deste um trabalho de referência na área da temática estudada.