Arte do Centenário e outros escritos reúne textos nunca antes publicados em livro
Oswald de Andrade, um dos mais importantes e polêmicos nomes do modernismo brasileiro, completou 70 anos de falecimento no dia 22 de outubro em 2024. Nascido em 1890, Oswald foi peça-chave na Semana de Arte Moderna de 1922, defendendo uma ruptura com as tradições artísticas e literárias anteriores. Seu famoso Manifesto Antropófago desafiava a ideia de submissão cultural, propondo que o Brasil "devorasse" influências estrangeiras para criar algo novo e original.
Além de poeta, romancista e dramaturgo, Oswald de Andrade foi um ativista político e cultural, envolvido em debates que marcaram o cenário intelectual brasileiro do início do século XX. Sua obra é marcada por uma escrita inovadora, que combina crítica social e humor. Com uma postura irreverente, ele revolucionou a literatura e as artes no Brasil.
De sua produção, a Editora Unesp trouxe a lume Arte do Centenário e outros escritos, que reúne dezoito textos de Oswald publicados entre 1920 e 1922. Organizado por Gênese Andrade, o livro permite que o público moderno acesse o ambiente cultural fervilhante que culminou na Semana de Arte Moderna.
Mais modernismo
Nos dias 29 e 30 de outubro, às 19h, especialistas se reúnem no canal da Editora Unesp no YouTube e em sua página no Facebook para debater a presença modernista na fervilhante capital parisiense do início dos anos 1920 a partir do livro 1923: Os modernistas brasileiros em Paris, organizado pela pesquisadora Gênese Andrade. A obra traz à tona uma coletânea inédita de crônicas de Oswald de Andrade, Sérgio Milliet e Emiliano Di Cavalcanti, além de dez ensaios que aprofundam a análise da interação entre os brasileiros e os vanguardistas europeus.
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