A Queda de Constantinopla aconteceu em 29 de maio de 1453 e está completando 567 anos do ocorrido, que foi eleito por historiadores do século XIX como aquele que encerrava o período histórico da Idade Média e daria início à Idade Moderna.
As batalhas tiveram início no dia 6 de abril de 1453 e o ataque final aconteceu na madrugada do dia 29 de maio do mesmo ano, quando Maomé lançou um ataque total às muralhas, composto principalmente por mercenários e prisioneiros, concentrando o ataque no vale do Lico.
A Editora Unesp destaca alguns títulos que discutem momentos históricos do Império romano, o feudalismo, a Idade Média e as novas ideias que marcaram a Idade Moderna.
Autora: Maria Guadalupe Pedrero-Sánchez | 352 páginas
Dividido em quatro grandes segmentos, ele constitui uma antologia extremamente abrangente dos principais textos e documentos medievais, abordando questões como a herança romana, as invasões bárbara, o milenarismo, as Cruzadas, a organização feudal, a origem dos estilos românico e gótico na arquitetura, os movimentos heréticos e as universidades.
Autor: Perry Anderson | 359 páginas
O leitor é guiado pela ótica marxista de Anderson ao cerne de questões sociais e políticas originadas no período clássico e que se mantiveram atuantes até o nascimento dos Estados modernos e suas monarquias absolutistas. Em uma argumentação alicerçada no materialismo histórico, o autor lança luz sobre um período da história europeia pouco estudado por essa corrente historiográfica – atenta, mais comumente, ao desenvolvimento do capitalismo.
Autor: Pierre Grimal | 176 páginas
Da lendária fundação de uma pobre vila, nas margens do Rio Tibre, aos longínquos domínios do Império e sua posterior derrocada, a história romana se escreveu entre mitos e desventuras, heroísmo e perfídia, humanismo e belicismo. Essa epopeia cujas marcas se irradiam pela civilização ocidental ganha contornos renovados neste instigante livro de Pierre Grimal. Latinista reconhecido, o historiador francês nos conduz pelos caminhos do Império com uma linguagem poética e precisa. Roma ressurge, assim, não só como potência política e militar de um mundo em constante conflito, mas também nas motivações filosóficas, artísticas ou religiosas dos homens que fizeram desta cidade a capital do mundo.
Autor: Perry Anderson | 650 páginas
Esta obra traça o desenvolvimento dos Estados absolutistas no início do período moderno a partir de suas raízes no feudalismo europeu, avaliando suas diversas trajetórias. Ao abarcar uma variada gama de exemplos e cenários, Perry Anderson coloca o desenvolvimento dos Estados europeus no cerne das discussões sobre uma história universal, dando novo fôlego ao estudo das monarquias absolutistas e do modo de produção que gestou o sistema capitalista.
Autor: Jacques Le Goff | 152 páginas
Sem se desviar da visão historiográfica que marcou sua longa e prolífica carreira, especialmente como medievalista, o autor já planteia no título do livro a pergunta-mote de sua reflexão central nesta obra, a respeito da necessidade de estabelecer “períodos”, “partes”, “pedaços” ou “fatias” da História para que seja possível identificar e tentar compreender as continuidades e rupturas que marcaram a trajetória da humanidade.
Autor: Paolo Rossi | 390 páginas
Analisando aspectos da luta que os primeiros cientistas modernos travaram contra o misticismo, o ocultismo e o orientalismo, esta obra oferece excelente oportunidade para uma ampla reflexão sobre este movimento que abalou as formas de pensar dos séculos XV e XVI, além das interpretações inovadoras de aspectos científicos do trabalho desses pioneiros.
Autor: Anthony John R. Russell-Wood | 408 páginas
Esta coletânea de textos fornece uma amostra representativa da obra de John Russell-Wood, um dos mais brilhantes e importantes historiadores de língua inglesa, preocupado em compreender a dimensão atlântica do império português na Idade Moderna.
Autor: Peter Burke | 344 páginas
O clássico texto, agora revisado e atualizado em sua segunda edição, analisa a relação entre o campo de conhecimento dos historiadores e o dos cientistas sociais — antropólogos, sociólogos, psicólogos, geógrafos etc. —, bem como as tentativas de convergência empreendidas nas últimas décadas.