Citado na Renascença como “o filósofo risonho” e em nossa época como o “profeta de Quark”, Demócrito (460 - 370 a.C.) é pouco conhecido no decorrer da moderna tradição filosófica. É notável por suas investigações para muito além da Física e da Química, até a exploração da ciência da existência como um todo, como deixa ver esta instigante introdução de Cartledge.
Paul Cartledge é professor de História Grega na Universidade de Cambridge e fellow do Clare College. Escreveu, editou e participou da elbaoração de muitos livros em sua área de interesse.
Os bastidores do Plano Real, o lançamento da moeda e os embates que a cercaram são narrados aqui, na primeira pessoa, por um de seus principais personagens – o então ministro da Fazenda, Rubens Ricupero, que enfrenta com franqueza o episódio da parabólica, sem autocomiseração ou fuga da responsabilidade. Sua atuação no exterior enquanto diplomata, em diversos organismos e como secretário-geral da Unctad, seu conhecimento no campo da história, fazem deste livro um testemunho do que se passou no Brasil e no mundo, por cerca de oitenta anos. Desde a Segunda Guerra, o Estado Novo, o golpe militar, as questões climáticas, até o terceiro governo Lula, essa evolução se entrelaça com o fio da vida de um descendente de imigrantes na atmosfera do bairro operário do Brás, na São Paulo dos anos 1930.
Ao investigarem “a morte do autor” e a falência da linguagem, os críticos dão com a arma do crime com as impressões digitais de Derrida (1930 - 2004). Nenhum outro filósofo levantou tanta suspeita ou foi tão desafortunadamente desfigurado. Johnson nos mostra que “desconstrução” não significa “destruição” e que em Derrida se pode conhecer o que há de mais relevante sobre nosso tempo.
Sócrates (469 - 399 a.C.) propunha a educação como autodescoberta, a filosofia como preparação para a vida. Condenado à morte sob a acusação de corromper os jovens, suas doutrinas alcançaram uma posteridade que, após 25 séculos, o incorpora como mestre de todos os tempos. Gottlieb nos cativa como pensamento daquele que é considerado o pai fundador da filosofia ocidental.
“Pai da filosofia moderna”, Descartes (1596 - 1650) tem merecido toda a admiração que um pai recebe. E todo o ressentimento. A dualidade mente-corpo pode ser o ponto de partida para o entendimento de nossa relação com o mundo. Cottingham dá algumas pistas de como tais obstáculos podem ser superados e mostra que muitos problemas e talvez muitas soluções começam em Descartes.
Neste livro, Duncan Pritchard leva o leitor às raízes do ceticismo filosófico e o acompanha em um breve passeio pela trajetória do pensamento cético na história. Relacionando o ceticismo a temas sociais importantes, como notícias falsas, pós-verdade e mesmo a negação das mudanças climáticas, o livro busca contribuir para a distinção de formas problemáticas e saudáveis de ceticismo.