Herman Melville retrata a Revolução Americana em romance histórico Baseando-se na figura real de Israel Potter, Herman Melville autor do clássico Moby Dick, nos transporta à América colonial, revelando a vida extraordinária de um homem comum em meio à Revolução Americana. Através dos olhos de Israel Potter, testemunhamos a guerra, a intriga política e a luta pela liberdade. A narrativa costura habilmente fatos históricos e ficção em uma tapeçaria vívida e envolvente. Em meio a encontros com figuras como Benjamin Franklin e Ethan Allen e aventuras com piratas e soldados, a obra nos convida a uma imersão em um dos períodos decisivos da história norte-americana. Uma obra que merece ser redescoberta e apreciada, não apenas como um retrato vívido da América colonial e da Revolução Americana, mas também como um testemunho da maestria de Herman Melville como contador de histórias.
Herman Melville é um dos escritores mais fascinantes da literatura americana do século XIX, conhecido principalmente por sua obra-prima Moby Dick. Nascido em Nova York, em 1o. de agosto de 1819, Melville cresceu em meio a uma família com dificuldades financeiras após a morte do pai. Essa situação o forçou a abandonar os estudos e a buscar emprego aos 18 anos, embarcando em uma jornada que moldaria sua vida e sua escrita.
Estados Unidos, após a Grande Guerra. Em cidades como Nova York, as festas não tinham hora para acabar. Esse momento de transformações amplas, com aquecimento da economia e efervescência cultural incomum, é o pano de fundo para estes Contos da era do jazz, publicados em 1922, que chegam ao leitor brasileiro em nova tradução.
Teodorico Raposo vive às expensas da tia beata e avarenta, esperando um dia herdar-lhe a fortuna. Dissimulando devoção religiosa, mas sem abrir mão de prazeres mundanos, ele atende ao pedido de Titi e parte em peregrinação pela Terra Santa em busca uma relíquia sagrada. Compõe-se, em paralelo, um divertido afresco da sociedade portuguesa da época, em uma crítica mordaz à hipocrisia e aos excessos da religião.
Perdido durante uma caçada na região serrana do Ceará do século XVII, o colonizador português Martim é alvejado pela flecha da índia Iracema. Inicia-se assim a relação que alegoriza o surgimento de um novo povo e uma nova nação, questão seminal das obras de José de Alencar. Por meio de belas metáforas e texto bem ritmado, o autor se mantém fiel ao projeto romântico de criar uma literatura nacional, tarefa na qual Alencar se destaca entre os escritores de sua época.
Ao retratar Babbitt, corretor de imóveis de meia-idade na fictícia cidade de Zenith, o autor explora com sarcasmo a mentalidade da classe média norte-americana: seus valores, preconceitos, ambições e frustrações, em uma crítica mordaz à vida nas pequenas cidades, à cultura do consumo e às pressões sociais na América da década de 1920, época de prosperidade e otimismo, mas também de desigualdades e tensões.
Guy de Maupassant é mais que um contador de histórias para leitura de entretenimento. Em seus contos, encontramos retratada em pinceladas rápidas e precisas a vida burguesa da época, com seus tipos e suas situações descritos em flagrantes certeiros. O retrato não é nada otimista; pelo contrário, pode-se entrever nas narrativas a crítica severa à moral de aparências da sociedade burguesa.