Trabalho e desigualdade no capitalismo pós-covid
Uma contribuição potente para o debate sobre o capitalismo pós-covid Nos últimos cinquenta anos, o mundo assistiu a uma crescente desregulação das economias e ao recuo das políticas sociais, ao mesmo tempo que se ampliaram as desigualdades. Recentemente, conflitos mundiais de grande porte e a pandemia de Covid-19 nos alertam para os excessos da globalização, para a urgência ambiental, o desgaste das democracias e o crescimento do populismo de extrema direita. Diante disso, este livro representa uma potente contribuição para o debate sobre o capitalismo contemporâneo, as grandes desigualdades sociais que o permeiam e os desafios que se impõem ao século XXI.
Elísio Estanque é sociólogo, professor jubilado da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra – Portugal, e membro do Centro de Estudos Sociais da mesma instituição. Foi professor visitante em diversas universidades brasileiras, como a USP-SP, a Unicamp, a Unesp-Franca e atualmente na UFBA, Salvador da Bahia. É especialista em relações de trabalho, classes e lutas sociais.
Agnaldo de Sousa Barbosa é livre-docente em Sociologia e professor associado III do Departamento de Educação, Ciências Sociais e Políticas Públicas da Unesp, câmpus de Franca.
Fabrício Maciel é professor adjunto do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal Fluminense, Campos de Goytacazes (RJ). Foi professor visitante na Universidade de Jena, Alemanha (2022).
Em dez ensaios, um dos maiores antropólogos brasileiros, Roberto Cardoso de Oliveira, aborda diversos aspectos relacionados à sua especialidade. O livro divide-se em três partes. A primeira, "O conhecimento antropológico", é dedicada à epistemologia da antropologia social e cultural. A segunda, "Tradições intelectuais", busca identificar as raízes das antropologias, notadamente as denominadas "periféricas", em comparação com as "centrais" ou metropolitanas. Por fim, a terceira, "Eticidade e moralidade", volta-se para o que se poderia chamar de "discurso prático", e nela o autor retoma a temática de um recente livro seu, em que explora a teoria da ética do discurso em conexão com a antropologia. 2ª edição - revista e atualizada. (Co-edição: Paralelo 15)
O livro aborda a problemática que envolve a compreensão das representações sociais do cotidiano e do trabalho de mulheres brasileiras que residem na Holanda. Dezenove mulheres foram entrevistadas para a composição de seus relatos. Os resultados revelam que a globalização favorece a entrada no país de imigrantes provindos do mundo todo, inclusive do Brasil. Além disso, o sistema capitalista utiliza essa demanda de emprego para explorar a mão-de-obra barata e sem acesso a direitos sociais. Com relação às representações sociais, as mulheres brasileiras que residem na Holanda se organizam baseadas em um sistema de interpretação complexo, que envolve contextos macro e micro, fundamentadas em concepções culturais e transacionais, nas quais o papel das redes sociais são importantes. Pode-se constatar que a imigração de mulheres brasileiras é uma realidade que deve ser enfrentada pelas autoridades brasileiras, como também no âmbito do Serviço Social.
O ensaio seminal de T. H. Marshall sobre cidadania e classe social na Grã-Bretanha do pós-guerra adquiriu o status de clássico. Sua análise lúcida dos principais elementos da cidadania – notadamente os direitos civis, políticos e sociais – continua tão relevante quanto no momento de seu lançamento. Esta edição inclui material complementar de Tom Bottomore, que dialoga com o texto original, atualizando-o e aproximando-o do contexto contemporâneo.
Reunião de textos que enfocam aspectos das transformações econômicas e sociais ocorridas no Brasil na década de 1990 e seus impactos nas diferentes dimensões do mundo do trabalho: estratégias de mercado das empresas ao se ajustarem às novas regras de concorrência e funcionamento do mercado de trabalho, baixo dinamismo, desestruturação de parte do parque industrial, elevação das taxas de desemprego, precarização das oportunidades ocupacionais e condições de trabalho.
Este livro apresenta uma abrangente descrição da luta atual pela reforma agrária no Brasil. Os 18 capítulos incluídos aqui foram produzidos e revistos entre 2004 e 2007 após uma conferência patrocinada pelo Centre for Brazilian Studies da University of Oxford. Todos os colaboradores deste livro, um grupo de acadêmicos e pesquisadores brasileiros, europeus e norte-americanos, têm ampla experiência em pesquisas sobre o tema. Juntos, oferecem uma singular perspectiva internacional e interdisciplinar sobre este fenômeno.